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Eleitoreiro
Câmara aprova em 1º "PEC Kamikaze", com demagogia eleitoreira e sem resolver a inflação
Redação

A PEC que prevê "liberação de gastos" em ano eleitoral, após aprovação do estado de emergência para justificar a medida e também com aprovação do Senado, foi aprovada sob a liderança de Arthur Lira em primeiro turno. O segundo turno começa hoje (13).

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A medida prevê um pequeno aumento no Auxílio Brasil, amplia o Vale-Gás e cria um auxílio para caminhoneiros até dezembro desse ano. É uma medida nitidamente eleitoreira, populista de direita, promovida pelos aliados de Bolsonaro na tentativa de angariar votos. Os mesmos setores que são responsáveis pela crise vivida no país, como Bolsonaro, junto ao Congresso, Judiciário e governadores, manobram tudo para aprovar essa medida demagógica e eleitoreira.

A PEC 16 contou com a 393 votos favoráveis e 14 contrários. Além disso, a sessão que votaria em segundo turno foi adiada por Arthur Lira (Progressistas) por conta de instabilidade nos servidores do sistema de votação da Câmara. Lira disse que "os dois links, os dois servidores de internet da Casa caíram ou foram cortados automaticamente no mesmo período, de duas empresas diferentes" e afirmou que irá acionar a Polícia Federal e o Ministério da Justiça para investigar o ocorrido.

A inflação que eleva os preços dos alimentos a níveis absurdos, que atinge também os combustíveis e vários outros itens, protege o lucro dos grandes capitalistas, mas não ocorre o mesmo com o salário que não são ajustados de acordo com esse índice. Junto das reformas, como a trabalhista, condenam as grandes maiorias trabalhadoras à fome e precarização de suas vidas.

O que de fato é necessário é lutar pela revogação integral da reforma trabalhista, pelo reajuste salarial mensal igual à inflação, pelo congelamento dos preços dos alimentos e dos combustíveis a níveis anteriores à inflação. Assim como pela estatização das indústrias alimentícias, sob gestão operária e controle popular, que são quem realmente conhecem as necessidades dos trabalhadores e do povo pobre. Não é possível derrotar Bolsonaro, a extrema-direita e os ataques se aliando com a direita, como faz o PT, que se alia com Alckmin, que por sua vez se reúne com Temer, para garantir que Lula, se eleito, não revogará a reforma trabalhista e o teto de gastos.

Veja também: Enfrentar o bolsonarismo e a direita na luta de classes

 
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