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"Moral e bons costumes"
Pedro Guimaraes, o assediador da CAIXA, tem mansão financiada pela estatal
Redação

Pedro Guimaraes é ex-presidente da Caixa Econômica Federal, um dos maiores bancos estatais do país, que pediu demissão do cargo após inúmeras denúncias de funcionárias que eram assediadas por esse crápula, e agora veio a tona a reforma de sua mansão com dinheiro público, financiado pela Caixa.

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Pedro Guimaraes é ex-presidente da caixa econômica, um dos maiores bancos estatais do país, que pediu demissão do cargo, após inúmeras denúncias de funcionárias que eram assediadas por esse crápula e agora veio a tona a reforma de sua mansão com dinheiro público.

A casa foi alugada pelo ex-presidente da Caixa e fica na área nobre de Brasília, no Lago Sul, as intervenções na mansão foram feitas em 2020, por quatro funcionários que mantem contrato com a Caixa para fazer a manutenção dos prédios e agencias da empresa.

Segunda a folha de S.P que entrevistou dois desses funcionários da WMIBM Engenharia, segundo eles foi gasto um valor aproximado de R$50Mil com essas reformas na mansão que inclui a instalação de postes em seu jardim.

O advogado de Pedro Guimarães, José Luis Oliveira Lima, para tentar acobertar seu defendido afirma a realização de melhorias na mansão, mas afirma que são para a segurança do ex-presidente do banco, parte dos gastos de “segurança” inclui a instalação de aproximadamente 11 postes no jardim.

Uma farra com dinheiro público, dinheiro de um banco que concentra grande parte dos pagamentos de benefícios da população, como FGTS, auxilio brasil, auxílio desemprego, INSS entre outros.

Essa casa foi alugada depois que Pedro teve deixar o apartamento em um hotel luxuoso em Brasília, mantido pela CAIXA. A mansão atual fica em frente ao Lago Paranoá, é a região mais valorizada da cidade e tem um campo de futebol, só para ele, o jardim que usou do dinheiro público para instalar 11 postes é uma iluminação que leva ao lago.

A EMIBM- Engenharia tem contratos para serviços com a pelo menos 25 anos, por meio de licitações. O último contrato, em junho de 2020, tem valor estimado de R$ 16,3 milhões. Desse total, R$ 4,9 milhões já foram executados.

Um dos funcionários terceirizados contratados pela EMIBM, Elizário Filho disse: "Antigamente tinha uma cerca, retiraram a cerca e ela ficou aberta para o lago. Quem me contratou foi a EMIBM, nós prestamos serviços para ele. Para mim, nada com Caixa. Eu nem sabia que era da Caixa."

Um outro funcionário da Caixa mesmo afirma que antes dos postes, Pedro Guimarães havia tentado passar outra obra envolvendo o imóvel, mas foi negado.

Como a casa não tinha cerca para separá-la da orla do lago, Guimarães tentou passar a conta da instalação da estrutura para o banco, mas o setor responsável negou o pedido. Na época, ele não era comandado por Simone Benevides, que fez as autorizações agora na gestão Bolsonarista.

Pedro Guimarães e o vice-presidente Celso Leonardo pediram demissão do banco semana passada sob acusações de assédio moral e sexual praticados por Pedro e acobertados por Celso.

Pedro era um dos auxiliares mais próximos de Bolsonaro (PL), participou de 28 transmissões de live do Bolsonaro desde o início de sua gestão, sendo a última, dias antes dele pedir demissão.

O cargo de presidência da Caixa foi assumido pela ex-assessora especial do ministro da Economia, Paulo Guedes, Daniella Marques. Ela afirma que irá contratar uma consultoria externa para apurar os casos de assédio cometidos pelo ex-presidente.

Essa não será a única investigação sobre o assunto, já que o MPF (Ministério Público Federal), o MPT (Ministério Público do Trabalho) e o TCU (Tribunal de Contas da União) também iniciaram procedimentos para averiguar o que acontecia no banco sob os comandos de Pedro Guimarães.

A farsa do farra com o dinheiro publico

Para amenizar seu lado a Caixa afirma que existem “aparatos de segurança pessoal a empregados e dirigentes expostos a situação de risco” quando quem deveria estar recebendo algum auxílio são as diversas mulheres vítimas dos assédios desse inescrupuloso Pedro Guimaraes amigo de Bolsonaro que é sinônimo amigo do machismo, da opressão de gênero e inimigo das mulheres.

Precisamos lutar juntos para reparar cada vítima de assédio sexual, com comissões de combate ao assédio sexual e moral.

E preciso abertura dos livros de contabilidade sob controle dos trabalhadores e da população, transparências dos gastos públicos só existirá sob controle dos trabalhadores, pois os executivos e burgueses são sempre mascara para seus interesses próprios ou levando ao caminho da privatização.

Não podemos deixar nas mãos dos executivos e dos aliados de Bolsonaro a resolver os encaminhamentos que dão privilégios a assediadores e constroem suas mansões com o dinheiro dos trabalhadores e do povo pobre, acreditar em nossas forças e enfrentar o patriarcado, o bolsonarismo e os ataques aos trabalhadores e as mulheres.

 
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