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A PRF (Polícia Rodoviária Federal) mantém em sigilo os procedimentos administrativos que investigam os agentes envolvidos na morte de Genivaldo em Umbaúba (SE). Ele morreu após os policiais improvisarem uma "câmara de gás" no porta-malas da viatura.
O pedido foi feito via Lei de Acesso à Informação pelo portal Metrópoles. Foram solicitados os números dos processos administrativos e acesso à íntegra dos autos.
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Em sua justificativa, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal alegou que os documentos se tratam de "informação pessoal" e que a divulgação poderia ser considerada uma infração administrativa. A corporação se recusou a informar até a quantidade de processos administrativos envolvendo os agentes.
A Polícia Federal em Sergipe pediu ao Ministério Público Federal mais 30 dias para finalizar o inquérito sobre a morte de Genivaldo.
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As filmagens já provam tudo: Genivaldo foi assassinado por métodos nazistas de câmaras de gás por parte da polícia rodoviária, mostrando que não é a desmilitarização da polícia que vai resolver esses problemas, justamente porque faz parte da natureza da polícia seguir assassinando o povo negro, cumprindo o seu papel de cão de guarda e capitão do mato da ordem burguesa.
Somente uma investigação independente poderá impor justiça para Genivaldo, bem como para Marielle e Anderson, abrindo caminho, por meio da auto-organização dos trabalhadores e do povo negro, de uma verdadeira luta pelo fim de toda opressão ao povo negro no Brasil. Nos inspiremos na luta do Black Lives Matter nos EUA contra o assassinato de George Floyd para levantar uma verdadeira maré de luta negra e trabalhadora contra o genocídio diário do povo negro e demais povos oprimidos e explorados em território brasileiro, rumo a uma sociedade livre de toda opressão e exploração!
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