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USP
Sintusp convoca ato nesta quinta por abertura de negociação
Redação

Nesta quinta-feira, dia 23 de junho, está convocado pelo Sintusp um ato em frente a reitoria da USP como parte da campanha salarial e da luta em defesa dos trabalhadores.

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Em assembleia ocorrida no dia 24 de maio, os trabalhadores da USP aprovaram um conjunto de pautas específicas a serem reivindicadas para a reitoria que inclui a defesa da universidade e de seus aparelhos de saúde, além de abertura de negociação a respeito do reajuste salarial e plano de carreira.

A preocupação com a saúde em tempos de pandemia é parte importante da pauta específica da campanha salarial. Os trabalhadores exigem que o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) de Bauru seja mantido na USP. Este hospital, referência mundial no tratamento das fissuras labiopalatina, teve sua desvinculação da universidade votada em 2014, o que significa entregar esse hospital de referência para ser administrado por Organizações Sociais de interesses privados que não tem nenhum compromisso com os pacientes e os trabalhadores do HRAC. Contra a efetivação da desvinculação, os trabalhadores exigem que a questão seja pautada no Conselho Universitário e a desvinculação revogada. Membros da sociedade civil, pacientes e parlamentares engrossam a luta dos trabalhadores do centrinho contra esse ataque.

O Hospital Universitário da USP é outro ponto defendido pelos trabalhadores. Há anos o HU vem sofrendo com um sucateamento programado e levado a cabo pelas últimas gestões da reitoria. O atendimento ao público segue referenciado, faltam médicos de várias especialidades, os funcionários estão sobrecarregados e adoecidos. Os trabalhadores do HU foram linha de frente da luta contra a pandemia, mas sofrem com o descaso da reitoria que não abre contratações , inclusive para permitir que os trabalhadores doentes ou com comorbidades que necessitam de lincença remunerada, possam ser afastados. A luta é para que o HU funcione em sua plena capacidade para atender a comunidade USP e a população. O CESB (Centro de Saúde- Escola Butantã) também pede socorro para poder atender plenamente a população.

Os trabalhadores também denunciam o assédio moral que tem adoecido enormemente os trabalhadores. Os motoristas da USP realizaram uma paralisação contra a chefia assediadora desde segunda, exigindo seu afastamento, além de denunciarem o descaso da universidade com as condições de trabalho que inclui veículos inadequados, jornadas extensas e desrespeito às restrições médicas de funcionários adoecidos pelo trabalho.

No início do ano os trabalhadores do restaurante universitário fizeram uma paralisação de 42 dias exigindo o afastamento de trabalhadores contaminados pela covid e contactantes, além de testagem periódicas.

Soma-se a essas demandas a defesa das condições de vida dos trabalhadores. Especialmente os níveis que recebem os menores salários sofrem com o arrocho salarial e a inflação galopante que encareceu alimentos, combustíveis e a energia. Desde 2014 os trabalhadores veem a corrosão de seus salários e a USP e o Conselhos dos Reitores (Cruesp) seguem ignoranto o apelo pela reposição das perdas salariais, além do reajuste do VA e VR condizentes com a alta dos preços dos alimentos.

É preciso que os trabalhadores da USP se apoiem nos exemplos do bandejão e dos motoristas e, confiando nas suas forças, se organizem para lutar em defesa da Universidade contra o arrocho salarial, o assédio moral e os ataques à saúde.

Nós do Movimento Nossa Classe reforçamos o chamado ao ato amanhã, dia 23 de junho, às 11h30 em frente à reitoria.

 
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