Essa perseguição começou após Renato participar de um protesto em 5 de fevereiro, com vários ativistas e militantes do movimento negro paranaense, repudiando a absurda morte do congolês Moïse Mugenyi. Nesta quarta-feira (22), deve ocorrer o segundo turno da votação, programada para às 15h30.
A votação é mais um capítulo da perseguição política e racista contra Renato Freitas. Foram 34 votos, 25 favoráveis, 7 contrários e 2 abstenções. Os partidos que aprovaram a cassação vão desde o União Brasil, que é base do Governo Bolsonaro, até o PSB, de Alckmin, vice da chapa de Lula. Veja o placar:
O relator do caso é Sidnei Toaldo (Patriota), reconhecido vereador reacionário e inimigos dos trabalhadores e negros de Curitiba. Afirmou que Renato "liderou e abusou do direito de manifestação ao invadir o tempo e perturbar o culto", porém a própria Arquidiocese de Curitiba se posicionou contra a punição máxima de Renato Freitas.
O show de horrores que ocorre na Câmara de Vereadores de Curitiba é mais uma prova de que a democracia burguesa utiliza de todo tipo de jogo sujo nos parlamentos. Quando um parlamentar se posiciona a favor de uma demanda democrática, como foi o caso de Renato se posicionar contra o assassinato brutal de Moïse, é algo desse tipo de perseguição racista.
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