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Campinas
Contra assembleia, direção do STMC trai os trabalhadores e aceita proposta do governo
Redação

Nesta quarta-feira, 15, foi convocada nova assembleia dos trabalhadores municipais de Campinas que estão exigindo reajuste salarial do prefeito Dario Saadi do Republicanos. Porém, a assembleia foi uma expressão de que o compromisso da direção do sindicatos de municipais é com o prefeito e não com os trabalhadores. Mesmo com a assembleia gritando e votando pela greve, o STMC fechou acordo com a prefeitura e boicotou a proposta de greve, saindo escoltada pela GCM de Dario que ainda reprimiu os servidores.

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Trabalhadoras e trabalhadores municipais de Campinas em assembleia se revoltaram contra a direção sindical do PSB, ligado a CTB, que dando mais uma prova do seu peleguismo, aceitou de portas fechadas com os representantes da prefeitura, contra a vontade dos trabalhadores da educação, da saúde, da assistência social, entre outros, um reajuste de 12%, muito aquém da perda acumulada dos servidores que passa de 40%.

Os servidores já tinham rejeitado a vergonhosa proposta da prefeitura há 2 assembleias e vieram apontando a necessidade de greve contra a prefeitura de Dario Saadi, que além de manter o arrocho salarial dos trabalhadores, é responsável por uma reforma da previdência municipal que foi aprovada ano passado e está de acordo com os ataques nacionais de Bolsonaro aos servidores, como mostra seu apoio ao bolsonarista Tarcísio de Freitas do seu partido para candidato ao governo de SP.

Mas o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) - dirigido pelo PSB e filiado à CTB - que deveria organizar a luta dos trabalhadores mais uma vez mostrou seus compromissos com a prefeitura e seu desejo de impedir a radicalização dos professores, assistentes sociais, trabalhadores da saúde, e demais servidores municipais. Mesmo com um sentimento massivo a favor de votar greve, o sindicato manobrou na última assembleia votando “estado de greve”, e hoje mesmo frente ao uníssono grito por greve da base, o sindicato decidiu aprovar proposta do governo.

Os trabalhadores e trabalhadoras cercaram o caminhão do sindicato e tomaram às ruas em ato defendendo: Greve Já! Sendo logo em seguida reprimidos pela Guarda Civil que escoltou a direção do STMC. Mesmo assim os servidores organizaram uma assembleia autônoma e mantiveram sua mobilização.

Guilherme, professor de municipais e do Nossa Classe Educação denunciou a repressão da GCM à serviço da prefeitura de Dario e da direção do STMC e apontou a importância de se manter mobilizados na perspectiva de superar a direção burocrática do sindicato e garantir o direito de greve dos trabalhadores.

Nós do Movimento Nossa Classe Educação e do Esquerda Diário reafirmamos que o único caminho para arrancar nossos direitos é organizar a greve desde às bases, barrando as manobras traidoras da burocracia sindical e unificando as categorias em uma forte luta junto à população, contra Dario e os ataques de Bolsonaro. Essa é mais uma prova de que ao lado do PSB de Alckmin, como faz o PT hoje, é impossível garantir direitos da classe trabalhadora e combater a extrema direita bolsonarista, pelo contrário, estão a serviço de impedir apenas a autorganização da nossa classe e negociar contra os patrões.

 
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