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Corte de 8,7 bilhões
Bolsonaro compra centrão e quem paga a conta é o servidor: 3 anos de inflação sem reajuste
Redação

Servidores públicos federais protestaram contra esta medida na última semana. São três anos de inflação acumulada, sem reajuste desde 2019.

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Com o bloqueio anunciado na semana passada pelo governo Bolsonaro, os servidores das universidades e hospitais federais, de institutos federais e de outros setores de serviços estratégicos podem passar mais um ano sem ter nenhum reajuste salarial. Foi bloqueada a realização de R$ 8,7 bilhões, na qual se inclui R$ 1,7 bilhões destinados para a reestruturação das carreiras dos servidores.

Servidores públicos federais protestaram contra esta medida na última semana. São três anos de inflação acumulada, sem reajuste desde 2019. Para acompanhar a inflação, ou seja, somente reajustar os salário com o aumento de preços vertiginoso deste governo, seria necessário fazer um reajuste de 19,99%, que é a inflação acumulada.

O Bloqueio de de execução orçamentária significa que o governo havia planejado a despesa, colocou-a no orçamento, e depois desistiu de realizá-la. A justificativa para tal é o teto de gastos, medida feita para limitar e proibir gastos com saúde e educação, gerando receita para o pagamento da dívida pública e o enriquecimento dos bancos.

Leia mais: Por atos nacionais no 9J contra os ataques à educação, por justiça para Genivaldo e um plano de emergência em PE e AL

Frente à esse ataque que coloca em questão o funcionamento de universidades, hospitais e serviços essenciais para a população, a juventude e os trabalhadores precisam se unificar para lutar agora contra o teto de gastos, pois seus efeitos já estão sendo sentidos desde a sua aplicação, e só vão se agudizar com mais este bloqueio de Bolsonaro e Guedes.

A UNE vem convocando manifestações para este dia 9 de Junho, é preciso que Centros Acadêmicos, DCEs e a própria UNE construam na base estas mobilizações, e construirmos a unidade necessária para derrotar nas ruas este ataque, sem ilusões de que meramente esperando e votando em uma candidatura que tem Alckmin, grande defensor do teto de gastos, irá reverter este processo de ataques às universidades e aos serviços públicos.

 
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