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Denúncia operária
A farsa do aumento para as funcionárias do magistério gaúcho! "Aqui 6 é igual a zero"
Redação Rio Grande do Sul

Reproduzimos aqui a denúncia encaminhada pelo 20 núcleo do CPERS, da cidade de Canoas, ao esquerda diário sobre a situação da folha complementar das funcionárias de escola que veio zerada. O governo Leite/Ranolf (PSDB), eleito abraçado em Bolsonaro, segue a mesma lógica de descarregar a crise nas costas dos trabalhadores e corta da educação para atender o interesse dos capitalistas.

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Imagem criada e enviada pelo 20º núcleo do CPERS

O governo do RS, numa matemática mirabolante, tira a mísera reposição de 6% do próprio salário das trabalhadoras que menos recebem, na folha complementar de pagamento veio zero em “líquido à receber”. A defasagem salarial é de 58%.

Foi aprovada pela assembleia legislativa do RS, do dia 3 de maio de 2022, e sancionada em 18 de maio de 2022, A REPOSIÇÃO SALARIAL DOS SERVIDORES DO RS que prevê aumento de 1% a contar de janeiro e 4,951% a partir de abril, sendo esta a primeira revisão geral no estado desde 2006.

Essa foi a manchete que o Governo Leite/ Ranolf (PSDB) lançou para a mídia e para a população gaúcha, dando a entender que TODOS os trabalhadores receberam essa reposição. Porém, a verdade é que o Governo do RS segue atacando as trabalhadoras e trabalhadores do estado, e principalmente, as funcionárias do magistério, que são as que recebem os menores salários! Essa falsa reposição não atinge grande parte dos funcionários públicos do estado, as funcionárias de escolas são as que mais sofrem, pois a porcentagem suga a chamada "parcela do completivo" dessas trabalhadoras, já que seus salários não atingem nem mesmo o mínimo estadual. É uma grande vergonha e um deboche com o magistério! São merendeiras, trabalhadoras da limpeza e funcionárias de secretaria, na grande maioria mulheres, que não recebem nada de reposição desde 2006. Sem essas trabalhadoras as escolas não funcionam, ainda mais agora com os novos cuidados devido à pandemia.

Como apresentamos na imagem, as funcionárias e funcionários de escola não receberam nenhum centavo de reposição! A mentira contada pelo governo Psdbista e sua base na assembleia legislativa mostra a verdadeira face de um projeto de governo que segue deixando a população menos remunerada, a mercê da inflação e em condições cada vez mais precárias de vida! Na mesma lógica dos cortes bilionários da educação que faz Bolsonaro.

A direção do sindicato do magistério, o CPERS (PT/PCdoB-CUT/CTB) não organizou a categoria, apoiando suas "esperanças" nessa negociação com o governo, exigindo 10% de reposição, sabendo que isso também não atingiria sequer o chamado completivo. O salário do conjunto da categoria sofreu uma defasagem de aproximadamente 58% desde 2015. Recentemente em torno de 14% da categoria recebeu 32% de reposição, o restante recebeu gradualmente menos como se fosse um plano de carreira de cabeça para baixo, sendo que funcionárias de escola ficaram sem nenhum centavo de reposição.

É preciso uma mobilização séria por parte da direção central do CPERS, é preciso que a direção do CPERS rompa com a trégua com o governo e convoque assembleias pela base para construir em cada escola uma forte resistência em defesa da educação pública e por direitos iguais para todas as funcionárias de escola, sejam nomeadas ou contratadas! Não aceitaremos mais esse ataque do Governo Leite contra as trabalhadoras do magistério do RS! Exigimos REPOSIÇÃO já, dos 58% de defasagem salarial para toda a categoria!

 
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