Desde o dia 16 de Fevereiro os operários da Hunter Douglas estão em greve.

A greve foi a escolha de luta que os tralhadores adotaram contra um ataque da patronal. A Hunter Douglas é uma metalúrgica de 45 anos que produz produtos para acabamentos de edifícios e construções. Visando enfraquecer os trabalhadores e diminuir seus direitos, a patronal desta empresa está tentando mudar seu enquadramento para base sindical do Sindicato de Trabalhadores nas Indústrias da Construção, Montagem e Mobiliário de Campinas e Região (Sinticom), filiada à CUT.

Atualmente, a base sindical da Hunter Douglas está associada aos Sindicatos dos Metalúrgicos de Campinas e Região, filiada a INTERSINDICAL. Filiada à CUT, o Sinticom oferece mais vantagens para a patronal, pois está sempre disposta a negociar pelas costas da peãozada, além de estar ligada com governo do PT até à medula. Apenas a perda da Convenção Coletiva dos metalúrgicos já será uma grande diminuição de direitos.

Por este motivo os tralhadores estão lutando. Tratas-se de uma luta importante, pois diferente das campanhas salariais, onde o objetivo é claramente econômico, nesta greve os trabalhadores lutam para manterem sua organização sindical e pelos direitos conquistados com anos de luta.

Os trabalhadores em assembléia prometeram manter a greve até que a empresa retroceda.

Na FMR os trabalhadores arrancam 10% de reajuste salarial

Os trabalhadores da FMR, empresa que faz reformas de vagões, conseguiram através de uma paralisação e estado de greve, desde o dia 12/02, finalmente fechar as negociações da campanha salarial de 2015. A proposta aceita pelos trabalhadores foi: reajuste de 10%, 13,7% do vale refeição, café da tarde, entrega de uniformes e produtos de higiene pessoal, retirada de câmeras, regularização nos depósitos do FGTS e recolhimento do INSS.

A reunião que acordou o fim da mobilização atendendo as reivindicações dos trabalhadores aconteceu dia 23/02. Entretanto, segue em aberto as negociações a respeito do convênio médico.