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Reacionário e misógino
Alesp aprova a cassação de Arthur Do Val, perdendo direitos políticos por 8 anos
Redação

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou nesta terça-feira (17), em votação unânime, a cassação com 73 votos do mandato do ex-deputado estadual Arthur do Val (União Brasil), o “Mamãe Falei”.

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foto: REDES SOCIAIS/REPRODUÇÃO

Arthur do Val já havia renunciado ao cargo em abril, logo após a repercussão de um áudio vazado com frases racistas e machistas sobre as refugiadas ucranianas. Agora ele acabou de perder o direito de votar e ser votado durante 8 anos. Ele se tornou o 1º deputado cassado em 23 anos.

Os áudios vazados mostram a verdadeira cara de políticos como “Mamãe Falei” que adoram falar em nome da moral e dos bons costumes da “família brasileira”, mas na realidade não passam de machistas, racistas e reacionários. Os áudios que vieram num momento em que Arthur Do Val estava numa suposta ação humanitária na Ucrânia, o que também revela que essas “missões humanitárias” da burguesia e seus representantes só servem para tentar livrar a cara de políticos como Mamãe Falei, porque o que eles sentem mesmo desses povos é desprezo.

Mesmo com áudios tão claros que mostra o nível absurdo de seu machismo contra as mulheres ucranianas que se encontram numa situação de extrema calamidade, porque estão vivendo no meio de uma guerra. Ideias machistas e misógenas defendidas por Bolsonaro e os miltiares.

Arthur Do Val teve a cara de pau de sair em sua própria defesa e dizer que estava sendo perseguido. Chegou a alegar que a Alesp está tratando casos mais “graves” como o assédio sofrido pela deputada Isa Penna (PCdoB) de maneira branda, por ter afastado o deputado que a assediou, Fernando Cury (ex-Cidadania), por apenas 6 meses.

É um nível de atrevimento sem tamanho Arthur Do Val querer reclamar o grau de sua punição em comparação a outro caso de machismo da Alesp. Isso só mostra que a resposta à extrema direita e a deputados como esses dois não vão sair de uma assembleia legislativa como essa, que inclusive a pouco tempo a CCJ aprovou o projeto que põe fim às cotas raciais em São Paulo.

 
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