Imagem: Getty Images / BBC
Apenas na Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), cidade que possui dois condados que fazem fronteira com o México, foram registrados 375 feridos e 16 mortes de 2019 e 2021, a maioria vítimas de quedas do muro. Em abril do ano passado, um imigrante morreu asfixiado no mesmo muro depois de ficar horas pendurado de cabeça para baixo.
A nova instalação, autorizada por Trump em uma das suas políticas xenofóbicas, tem cerca de 9 metros, ainda mais perigosa do que as que existiam antes, de 3 a 5 metros. O presidente chegou a afirmar, de maneira nojenta na época que foi instalado, que o muro era “praticamente intransponível”.
Sem surpreender ninguém com mais uma fala racista e higienista, Trump teria proposto, segundo livro de seu ex-secretário da Defesa Mark Esper, lançar mísseis no México para destruir laboratórios de drogas e acabar com os cartéis e que “ninguém saberia que fomos nós”.
Os ataques a imigrantes é um legado de Trump, que construiu muros em diversos lugares da fronteira nos EUA e detinha famílias e crianças imigrantes em jaulas. Biden, entretanto, após ser eleito, continuou a mesma política de encarceramento em massa de imigrantes latino-americanos: em 2021, mais de 1,7 milhão de pessoas foram detidas após cruzar a fronteira, vindos de 160 países diferentes, a maioria de países latino-americanos como Guatemala, Honduras, El Salvador e México.
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