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São Bernardo
Mercedes-Benz alega crise e coloca 5 mil funcionários em férias coletivas no ABC
Redação

A montadora alega que haverá falta de peças para atender a demanda da produção, e por isso irá colocar os trabalhadores em férias coletivas. Medidas como essas deixa os trabalhadores preocupados com ataques que possam vir como demissões.

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A montadora de automóveis, Mercedes-Benz, informou nesta segunda (04) que irá colocar cerca de 5 mil trabalhadores da planta de São Bernardo, no ABC paulista, em férias coletivas. Os trabalhadores são das áreas de caminhões, ônibus e agregados. O motivo alegado pela empresa para tomar essa medida, é a falta de peças de componentes eletrônicos, principalmente de semicondutores. Os patrões afirmam que as empresas de fornecimento não vão conseguir atender a demanda da fábrica no próximo período.

Em todo o país, as montadoras tem sido bastante afetadas com a crise econômica. Frente à queda nas vendas, à falta de matéria-prima, entre outros motivos, as matrizes das grandes montadoras vêm tentando descarregar os prejuízos nas costas dos metalúrgicos para manter suas altíssimas taxas de lucro.

Há duas semanas atrás, denunciamos aqui pelo o Esquerda Diário a demissão de mais de 200 trabalhadores da Volkswagen, também no ABC paulista, que estavam em lay-off por questões de saúde, e foram mandados para o olho da rua pela empresa após retornarem ao serviço.

Essas montadoras tentam, através de lay-offs e férias coletivas, fazem chantagem com os trabalhadores para que aceitem reduzir drasticamente seus direitos e benefícios em troca da manutenção de seus empregos. Mas como vimos com fábricas e montadoras fechando ao longo dos últimos anos no país, isso não irá garantir seus empregos, mesmo com a redução dos seus salários e direitos.

Enquanto isso, o sindicato permanece em uma verdadeira paralisia enquanto os ataques vão sendo descarregados. É urgente que o sindicato dos metalúrgicos, junto com a CUT, que é dirigido pelo PT, organize o conjunto dos trabalhadores e se mobilize para enfrentar os ataques que a patronal está impondo, e lutar pela garantia dos seus empregos.

 
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