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Prefeito inimigo dos trabalhadores
Paes persegue ativistas e com todo seu racismo chama garis de bandidos e marginais
Redação

Eduardo Paes está desesperado com a força da greve dos garis e atacou ontem com tweets recheados de discurso impregnado do racismo mais perverso das elites capitalistas junto a perseguição política de ativistas buscando isolar a categoria dos garis que contam com apoio da maioria da população.

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Os garis vem mostrando pela mobilização que bandido é o Eduardo Paes envolvido em escândalos de corrupção que persegue grevistas, corta direitos e rebaixa salários.

A paralisação começou na segunda feira dia 28 de março, pelo reajuste salarial defasado em mais de vinte por cento e vem gerando acumulação de lixo em toda a cidade demonstrando a importância da categoria para o funcionamento do Rio de Janeiro. O prefeito que veio nos últimos dias organizando contratação de terceirizados ataca agora com agressões porque teme a greve dos garis. Ontem chamou grevistas de baderneiros e hoje, demonstrando desespero, buscou em seu Twitter atacar os garis vinculando essa categoria majoritariamente negra ao tráfico de drogas:

O prefeito quer dizer que as consequências para a população são culpa de marginais e traficantes, mas foi uma categoria inteira que decidiu pela greve por que está sofrendo os custos da crise. Os garis não são bandidos e o apoio da população demonstra isso, realizaram um trabalho essencial para a cidade e na linha de frente do combate à pandemia, trabalhando inclusive sem EPI´s por culpa desse e do último prefeito. Estão sem reajuste desde 2019 e plano de saúde trocado para um pior que não atende as necessidades da categoria.

O lixo vai se acumulando pelas ruas porque a adesão à greve foi imensa pelos cortes de direitos e rebaixamento de salários realizados por Eduardo Paes. Esse é o verdadeiro bandido envolvido em escândalos de corrupção, beneficiário de empresários e que até mesmo já defendeu a “polícia mineira” na televisão:

Em um outro fio no Twitter, o prefeito demonstra seu ódio aos trabalhadores que se mobilizam: “MARGINAIS TRAVESTIDOS DE SINDICALISTAS IMPÕEM CLIMA DE TERROR NA CIDADE!”. Em clara perseguição anti-sindical Paes destaca a foto do Bruno da Rosa da CST-PSOL, demitido político pelo próprio Prefeito no final do ano passado e de metroviário que está em apoio a luta como se tivesse sido “importado de São Paulo”:

A perseguição política de Paes a categoria demonstra que para ele os trabalhadores não podem se organizar em sindicato, partido político ou associação. Ele segue a agenda de repressão com demissões políticas de Bruno da Rosa e André Balbina no ano passado e quer utilizar a greve como desculpa para avançar ainda mais contra a organização dos trabalhadores. Para o prefeito só os capitalistas podem fazer política, aos trabalhadores sobra aceitar salários de miséria e cortes de direitos.

Muitos reagiram no Twitter que se tirasse o nome do Paes e colocasse do Carlos Bolsonaro poderia ser ele tranquilamente falando essas atrocidades, digno da extrema direita bolsonarista mais reacionária.

Em sua velha mentalidade escravocrata Paes precisa criminalizar os grevistas com adjetivos racistas como se essa categoria fosse composta por marginais, bandidos e associados a traficantes para deslegitimar os negros quando se mobilizam e fogem do papel de passividade preparado pelos capitalistas.

Essa postura de desespero demonstra a força da greve e a sua intenção de realizar novos expurgos na empresa. Em 2014, Paes demitiu 300 garis e teve de readmiti-los. Os garis hoje buscam derrotar Paes como fizeram nessa histórica greve que paralisou a cidade por 8 dias e merece todo o apoio para que saiam vitoriosos. A luta dos garis por salário e direitos pode ser exemplo para outras categorias. Ontem vimos em ação os rodoviários e também entregadores. Unir os trabalhadores contra os patrões e Paes!

 
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