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Paes organiza contratação de terceirizados para furar greve de garis
Redação

As vésperas do início da greve dos garis do Rio de Janeiro, que começa as 00h de hoje, 28/03, circula nas redes chamado de contratação de mais de 1500 terceirizados para furar a greve. Eduardo Paes ataca, porque teme a greve dos garis.

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A greve dos garis da Conlurb ainda nem começou mas já gera apreensão no prefeito Eduardo Paes. Como publicamos mais cedo aqui no Esquerda Diário, Paes já havia anunciado contratação de terceirizados e mudanças na escala dos garis para reprimir a greve na Comlurb.

O intuito de desmobilizar a categoria e enfraquecer a greve é o imediato, mas além disso Eduardo Paes e a Comlurb tem planos para terceirizar a coleta de resíduos de maneira permanente, precarizando ainda mais o trabalho da categoria, assim como já ocorre com os motoristas de caminhões.

Além do anúncio para contratação imediata, a empresa tomou outras medidas contra o direito de greve do trabalhador: suspendeu folgas, determinou plantões no final de semana e adiantou o turno da 0h para as 20h do dia anterior, tentando de toda maneira acuar a categoria.

A categoria de garis luta por reajuste salarial, tendo negado proposta mesquinha de um reajuste de somente 2,35%. Os garis, que trabalharam durante toda a pandemia, se submetendo ao risco de contágio em tarefas insalubres, muitas vezes sem equipamentos adequados como nos chegaram diversas denúncias, estão com o salário congelado desde 2019, além de ter tido plano de saúde trocado pra pior, sem nenhum aviso.

Não faltam motivos para apoiar a luta dos garis, uma categoria aguerrida que sempre batalhou para garantir os seus direitos e suas reivindicações por meio da luta, como na histórica greve de 2014 que paralisou a cidade por 8 dias. A luta dos garis por salário e direitos pode ser exemplo para outras categorias, inclusive se ligando a luta por empregos, mas com direitos e não precários e que ainda sirvam para furar a greve.

Por tudo isso, é papel de todo trabalhador, empregado ou desempregado, da juventude estudante ou precarizada, dos partidos de esquerda, das centrais sindicais e do movimento estudantil apoiar a luta desta categoria que se enfrenta com a empresa e o governo municipal dirigido por Eduardo Paes.

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