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Luta da educação em MG
Em grande assembleia, trabalhadores da educação de MG decidem continuar em greve
Redação

Diante da intransigência do governo Zema que não atendeu nenhuma demanda e se retirou das negociações, milhares de trabalhadores da educação votaram pela continuidade da greve em Minas Gerais, pelo pagamento do piso salarial e contra o Regime de Recuperação Fiscal.

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Na tarde desta quarta-feira (23), ocorreu a assembleia de trabalhadores da educação de Minas Gerais. Milhares de grevistas participaram e votaram pela continuidade da greve que ocorre desde o dia 9 deste mês.

A assembleia ocorre dois dias após a reunião da categoria com o governador Romeu Zema, em que após serem apresentadas propostas, o governador demonstrou intransigência e se retirou da mesa de negociação.

Zema segue propondo um aumento de somente 10% no salário dos trabalhadores da educação que estão com 5 anos de arrocho salarial. No marco da alta dos preços, devido à enorme inflação, este é um grande ataque contra os trabalhadores que pedem o reajuste de 33,34%, valor do piso salarial nacional, um direito de todos os educadores.

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A juventude também esteve na assembleia, com universitários e secundaristas prestando apoio à greve. A Juventude Faísca Revolucionária esteve presente junto aos professores do Movimento Nossa Classe - Educação e prestou seu apoio com faixa e saudação à luta dos educadores. Também estiveram presentes companheiros de outras correntes da esquerda que fizeram saudações, como militantes do Juntos e do PSTU (Conlutas), além de parlamentares e figuras públicas de Minas Gerais.

Veja as propostas do Movimento Nossa Classe - Educação para que a greve possa vencer o governo Zema: Unir as greves contra Zema, Kalil e Bolsonaro!

A greve dos trabalhadores da educação do estado demonstra uma forte disposição de luta da categoria e aponta os caminhos para os trabalhadores conquistarem suas demandas. Os educadores não se intimidaram frente a política repressiva e irredutível por parte de Zema e da justiça burguesa contra os trabalhadores e trabalhadoras.

Minas Gerais passa por um onda de greves de setores que lutam por suas demandas contra os governos. Junto aos educadores municipais de Belo Horizonte, os professores da UEMG, os metroviários e as trabalhadoras da saúde da Fhemig, todas categorias que estão em greve, é preciso unificar todas as lutas em curso para fortalecê-las e vencer, contra Zema, Kalil e Bolsonaro.

Veja abaixo vídeo dos trabalhadores na assembleia:

 
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