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Privatização da Eletrobras
Acionistas discutem privatização da Eletrobras. Estatização sob controle dos trabalhadores já!
Cássia Silva

Hoje se iniciou uma "assembleia" de acionistas da Eletrobras para decidir sua privatização, já encaminhada por Bolsonaro e o Tribunal de Contas da União (TCU). É urgente batalhar pela estatização sob controle dos trabalhadores, para barrar a entrega da Eletrobras nas mãos dos empresários e capitalistas estrangeiros.

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Foto: Reprodução

Hoje, terça (22), teve início a chamada "assembleia dos acionistas" da Eletrobras, ainda sem término, para decidir a privatização da estatal. São 12 itens a serem aprovados para promover a estatização. Na semana passada, o TCU aprovou por 6 votos a 1, a primeira fase do processo de privatização da Eletrobras, que Bolsonaro e o Congresso pretendem entregar a preço de banana aos capitalistas até maio deste ano. Com a alta nas contas de luz, o avanço da miséria, vai estar garantindo o lucro dos acionistas.

Bolsonaro, Mourão, Congresso Nacional e o Judiciário, aprofundando as medidas dos golpistas de 2016, colocam o Brasil à venda com suas privatizações. A privatização da Eletrobras é uma marca profunda contra a classe trabalhadora e o povo pobre. É um projeto implementado por Bolsonaro e a direita golpista para cumprir o que não puderam cumprir na década de 90, com um grande ascenso de lutas da classe contra a ditadura ainda quente no país.

Seja por privatização direta como se desenha acontecer com a Eletrobras, seja por parcerias público-privadas (PPP), que foi aprovada no primeiro governo Lula, em 2004, com leilões de fatias de estatais, não podemos deixar que se aprofundem, assim como os ataques. É essencial e urgente o combate às reformas e privatizações, projeto dos herdeiros do golpe institucional para salvar os bolsos dos capitalistas na crise econômica mundial que eles mesmos criaram.

Veja também: O Brasil à venda: as privatizações no governo Bolsonaro

É necessário que a classe trabalhadora, em unidade com o povo pobre e os setores oprimidos, batalhe pela revogação integral da reforma trabalhista, que teve uma dura e revoltante marca absurda com o assassinato de Moïse a pauladas, porque foi exigir seu pagamento ao patrão em um quiosque na Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro. Junto a essa batalha, se coloca na ordem do dia a luta por uma Eletrobras 100% estatal e controlada pelos trabalhadores, a efetivação dos terceirizados sem necessidade de concurso, porque não é possível que se alastre em todo o país o apagão que ocorreu no Amapá em 2020, também fruto da privatização.

Para isso, é necessário a unidade da classe trabalhadora, entre efetivos e terceirizados, lado a lado dos petroleiros, tendo na sua linha de frente os setores oprimidos que mais sofrem com o descarrego da crise econômica. A CUT, a CTB e a União Nacional dos Estudantes, centrais sindicais e entidade estudantil dirigidas pelo PT e pelo PCdoB, colocam sua força para eleger Lula, que já disse estar aberto a discutir com os golpistas de 2016 e que já implementou formas de privatização em seus anos de governo. Assim, é necessário que batalhemos para romper com essas direções burocráticas que atuam em prol da "governabilidade", nos organizando em cada local de trabalho e estudo, que era o que essas direções deveriam estar promovendo com assembleias.

Por uma Eletrobras 100% estatal e controlada pelos trabalhadores! Pela revogação integral da Reforma Trabalhista!

 
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