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Crise para quem?
Itaú, Bradesco e Santander lucram 70 bi enquanto a pop enfrenta a fome, precarização e desemprego
Redação

Com um crescimento de quase 35% em comparação com 2020, os maiores bancos privados do país lucram com o sofrimento dos trabalhadores brasileiros em meio à enorme crise econômica que enfrenta o país, cujas soluções apresentadas são sempre reformas e ataques que retiram os direitos dos trabalhadores.

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Em uma clara demonstração de que a crise criada pelos capitalistas é paga do bolso dos trabalhadores, em meio a crise, os bancos seguem com lucros altíssimos. No governo Bolsonaro e Mourão, assim como nas gestões Temer, e antes do petismo, os bancos recebem sempre os privilégios, facilitações que os permitem seguir lucrando cada vez mais.

Com o desespero da população que luta para sobreviver em meio a um país governado por um regime em decadência, que não tem capacidade de garantir nem a alimentação para os trabalhadores, o lucro dos bancos está sempre aumentando. A crise aumenta também a oferta de empréstimos, e os trabalhadores são obrigados a recorrer a este recurso para seguirem dando conta de alimentar suas famílias, no entanto, os juros cobrados são os mais altos do planeta, fazendo com que as pessoas muitas vezes se afoguem em dívidas que não podem pagar. Esse é o caráter desta instituição, que mesmo não parando de lucrar durante uma profunda crise, não revertem essas quantias em mais contratação, melhoria dos serviços ou melhoria das condições de seus funcionários. Longe disso, todo o lucro conseguido por meio de exploração exaustiva dos trabalhadores do ramo e por meio de cobranças abusivas dos seus clientes segue apenas nas mãos dos banqueiros que não sentem passar a crise que o país enfrenta pois coloca a classe trabalhadora para pagar por ela.

Para enfrentar o lucro dos bancos só a mobilização oriunda da auto-organização da classe trabalhadora, que toma os sindicatos das burocracias paralisadas (CUT, CTB) e coloca toda a força de classe em batalha. Organizando através das táticas operárias a luta rumo a uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, que possa revogar todos os ataques e reformas integralmente, privatizações podem ser revertidos e pautar a estatização dos bancos (sem indenizações) centralizando todo o sistema financeiro num banco estatal controlado pelos trabalhadores em conjunto com os usuários.

 
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