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Show de reacionarismo
Demitido Adrilles, comentarista da reacionária Jovem Pan que fez saudação nazista em programa
Redação

O ex-BBB e comentarista político Adrilles Jorge fez uma saudação nazista no programa "Opinião" de ontem (08), na Jovem Pan, reduto de figuras reacionárias, enquanto falava sobre o caso de Monark, demitido do Flow Podcast por apologia ao nazismo. Estimulada por Bolsonaro e Mourão, a extrema-direita cada vez mais se coloca mais abertamente racista, xenófoba, preconceituosa e mais aberta a ideias higienistas e genocidas.

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Imagem: Reprodução/ YouTube

Em discurso extremamente reacionário, atacando com as costumeiras mentiras da direita as ideias comunistas e defendendo sua criminalização, o comentarista disse que "o nazismo matou 6 milhões de judeus, o comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas e hoje é visto aqui no Brasil como uma coisa livre, absolutamente liberada, com partidos normalizados".

Ao final do programa, após a absurda comparação, Adrilles é interrompido pelo apresentador, William Travassos, e então, o ex-BBB leva sorrindo a mão estendida à altura do rosto, num gesto muito utilizada no período Nazista como uma saudação de Hitler, mostrando como o comentarista legitima e apoia as atrocidades cometidas pelo nazismo. No dia seguinte, hoje (9), a reacionária Jovem Pan (ultimamente conhecida também por Jovem Klan, devido ao elenco extremamente reacionário, política e ideologicamente próximo do bolsonarismo), se viu obrigada a demitir Adrilles Jorge diante da repercussão.

Esse acontecimento dá seguimento às deploráveis declarações de Monark, que, durante entrevista no Flow Podcast nesta segunda-feira (07), defendeu o "direito de ser anti-judeu" e a legalização de partidos nazistas, junto do deputado Kim Kataguiri (Podemos) que se posicionou contra a criminalização do partido nazista na Alemanha.

Porém, declarações como essas infelizmente não surpreendem, já que vivemos o Brasil governado por Bolsonaro e Mourão, dois racistas nojentos, que sempre que podem abrem a boca para vomitar discursos fascistizantes, com o próprio presidente já tendo se mostrado um verdadeiro entusiasta do nazifascismo em diversas ocasiões. Também não surpreende que o gesto de Adrilles tenha ocorrido na Jovem Pan, reduto de reacionários e negacionistas, como Rodrigo Constantino, Ricardo Salles e Alexandre Garcia, e onde no ano passado um comentarista da emissora falou em "matar judeus".

Essas figuras vão se sentindo cada vez mais confortáveis para colocarem suas cabeças de serpente para fora, com discursos e gestos abertamente fascistizantes, defendendo o partido promotor do holocausto, episódio histórico que perseguiu e matou mais de seis milhões de judeus na Europa, além de ciganos, trabalhadores de esquerda e outras minorias étnicas durante a 2ª guerra mundial, no que foi o maior genocídio da história da humanidade, além de promover também o genocídio de cerca de 3 milhões de pessoas só na Polônia. Essa política racista e higienista, que era realizada com a suposta defesa da "superioridade ariana", significava o genocídio de judeus, negros, LGBT’s, ciganos e demais povos não-brancos. Mais de 70 anos depois, vemos novamente, nos últimos anos, uma ascensão de uma extrema direita que, novamente, se coloca mais abertamente racista, xenófoba, preconceituosa, anticomunista, anti-operária e mais aberta a ideias higienistas e genocidas em diversas partes do mundo.

 
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