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Assembleia SP
PL da grilagem, que beneficia o agronegócio, é colocado em votação por João Doria
Diego Nunes

O PL 410/2021 está em votação online nesta terça-feira (8). Apelidado de PL da grilagem, o texto prevê a entrega de terras do estado para o agronegócio e prevê a regularização de famílias assentadas, mas lideranças do MST afirmam que é uma armadilha que beneficia muito mais os grandes fazendeiros de SP. O projeto tramita no formato online, o que impede manifestações populares. Serão mais de 7 mil famílias de pequenos agricultores prejudicados e uma clara entrega de terras públicas para o agronegócio.

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O PL da grilagem se aprovado irá regularizar 1 milhão de hectares já ocupados irregularmente por latifundiários e promete regularizar 7 mil famílias de assentados, porém estas devem pagar 5% do valor das terras o que inviabiliza essas famílias de se manterem na terra e beneficia os ricos fazendeiros.

João Pedro Stedile, membro da direção nacional do MST postou no Twitter

No Brasil, o agronegócio bate recordes de lucros e a fome cresce entre a população. Isso se deve ao beneficiamento do governo Bolsonaro e Congresso para os grandes fazendeiros, em forma de isenção de impostos e fazendo vistas grossas para a grilagem e invasão de terras indígenas, por exemplo. Enquanto que quem paga a conta são os trabalhadores e o povo pobre. João Doria, tendo em vista as eleições para presidente, quer se posicionar bem com o agronegócio para a campanha que se aproxima.
É necessário um plano de luta que prepare uma greve geral, reivindicando direitos básicos, como teto e comida, mas também para ir por mais, derrubar Bolsonaro, Mourão, enfrentar todo o regime e impor uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, para que lá batalhemos por uma reforma agrária radical e pela nacionalização das terras. Colocando nas mãos dos pequenos produtores, dos trabalhadores e dos consumidores o controle da produção e a distribuição de alimentos. E também para que nos permita de fato questionar o governo burguês, por um governo de trabalhadores em ruptura com o capitalismo.

A luta por essas demandas deve ser parte do enfrentamento não só ao reacionário governo Bolsonaro, mas também contra todo o regime político fruto do golpe institucional e seus ataques aos trabalhadores. Isso não se dará através de novas eleições, muito menos pelo impeachment, que colocaria no poder Mourão, racista adorador da ditadura. Precisamos exigir isso dos nossos sindicatos e entidades estudantis, dirigidos pelo PT e pelo PCdoB, que tanto alimentou o agronegócio nos anos de governo de Lula e Dilma.

 
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