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Bolsonaro investigado
Moraes nega pedido de bolsonaro de não comparecer à PF para dar depoimento
Redação

O depoimento estava marcado para às 14h de hoje (28). A Advocacia Geral da União-AGU protocolou hoje às 13:49 o recurso contra a presença de Bolsonaro no depoimento. Moraes alega que a defesa extrapolou o prazo para recursos.

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Foto: TV Brasil/Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes negou o recurso protocolado hoje pela AGU para que Bolsonaro não seja obrigado a comparecer na sede da Superintendência da PF no Distrito Federal para prestar depoimento em relação à suspeita de vazamento, em uma live nas redes sociais, de informações sobre inquérito sigiloso da PF sobre os ataques hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral-TSE.

O recurso foi protocolado há menos de 11 minutos da data limite estipulada para o presidente comparecer ao depoimento. A AGU declarou no dia 27 que o vazamento da data-limite para o depoimento “repercute em constrangimentos” a Bolsonaro como forma de embasar o pedido mal sucedido do recurso.

Moraes por sua vez alegou que o prazo para os recursos já havia excedido desde o dia 06 e que “Comportamentos processuais contraditórios são inadmissíveis e se sujeitam à preclusão lógica”, que é quando uma das partes (no caso a defesa de Bolsonaro) adota comportamentos contraditórios quando com o recurso, adota posição contrária a sua manifestação anterior de concordância com o comparecimento do presidente à PF para prestar o depoimento.

O TSE solicitou, em dezembro de 2021, ao ministro do STF Alexandre de Moraes a apuração que foi relacionada com o inquérito das fake news. Em 29 de julho, Bolsonaro levantou suspeita sobre o voto eletrônico durante uma live, apesar de dizer que não possuía provas. Cinco dias depois realizou uma entrevista online com o deputado Felipe Barros (PSL-PR) que teve acesso ao material e divulgou informações sigilosas do inquérito sobre ataque hacker no TSE.

Essa investigação é parte da ofensiva do bonapartismo institucional contra Bolsonaro para conter seus excessos golpistas e da extrema-direita com o objetivo de estabilizar o atual regime político que está aprovando os ataques neoliberais. Os atritos entre STF e Bolsonaro existem na medida em que este tenta ter um projeto próprio, de caráter golpita e que pode gerar instabilidade, mas estão juntos entre si e com Congresso e militares para aprovar a retirada de direitos da população.

 
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