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COVID
DF registra 100% de lotação das UTIs pela COVID, após Ibaneis fechar hospitais de campanha
Redação

Com recorde no registro de casos, o Distrito Federal também atingiu 100% de ocupação dos leitos de UTIs em razão da COVID. Em novembro, o governador Ibaneis Rocha (MDB) fechou os 3 hospitais de campanha do Distrito.

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Leitos de UTI no Distrito Federal — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

O Distrito Federal bateu, pelo segundo dia consecutivo, novo recorde de casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas. O boletim da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) desta terça-feira (25) registrou 10.697 diagnósticos positivos e mais 4 mortes em decorrência da doença.

A taxa de ocupação de leitos de UTIs adulto para tratamento da covid-19 na rede pública do Distrito Federal se mantém em 100%, de acordo com o painel de monitoramento da doença, o InfoSaúde, atualizado às 8h25 desta quarta-feira, 26. O índice total de ocupação, somados leitos adultos, pediátricos e neonatal é de 98,44%.

Já na rede privada, a taxa de ocupação de leitos está próximo de 60%. São 72 ocupados e 51 vagos, o que resulta num índice de 58,68%, de acordo com o painel de monitoramento.

É preciso lembrar que em novembro o governador Ibaneis Rocha (MDB) fechou os 3 hospitais de campanha que haviam sido abertos para suprir a demanda. A saúde pública sempre contou com uma estrutura defasada, o que ficou explícito com a pandemia. Porém, ao invés de investir no aumento do número de vagas permanentes, na contratação de profissionais de saúde, ou na centralização da fila de UTIs, com o controle das vagas dos setor privado, a opção dos governos todos foi investir milhões na construção de hospitais de campanha com vagas temporárias, que foram descontinuadas ao menor sinal de alivio da pandemia.

A construção da unidade provisória do Hospital de Campanha do Gama, por exemplo, custou R$ 6,8 milhões. A empresa Mediall foi contratada para gerir, por 180 dias, três hospitais de campanha no Distrito Federal, ao custo de R$ 66,4 milhões por unidade - R$ 199 milhões ao todo.

Diferente do que Ibaneis declarou nas redes sociais ao anunciar a destinação do Hospital de Samambaia para os casos de covid, o tratamento da covid pelo seu governo foi sim paralisado nessas 3 unidades provisórias, que poderiam seguir sendo útil ao combate da pandemia, se não fosse a lógica de beneficiamento das instituições privadas até em meio a crise sanitária.

 
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