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Greve de garis
Garis de Jundiaí entram em 2º dia de greve reivindicando melhor salário e direitos legítimos
Redação

Os garis de Jundiaí (SP) entraram em greve nesta segunda-feira (24) para reivindicar melhores salários e melhores condições de trabalho da empresa Trail Infraestrutura, terceirizada contratada pela prefeitura de Luis Fernando Machado (PSB) para realizar o serviço de coleta. Esses trabalhadores essenciais vem se expondo à situações bastante precárias de trabalho durante à pandemia, colocando suas vidas em risco, ao mesmo tempo que tem seus direitos atacados. Todo apoio à essa legítima greve!

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Imagem: Fernanda Elnour/TV TEM

Os trabalhadores relataram que a empresa está descontando R$ 7 por dia de quem apresenta atestado médico, já que os trabalhadores protestam contra as condições precárias de trabalho em meio à pandemia, colocando suas vidas e de seus familiares em risco de contaminação de Covid-19, realizando um trabalho essencial durante toda a pandemia, ao mesmo tempo em que são expostos à resíduos tóxicos e cortantes. Os garis pedem equiparação salarial ao dos trabalhadores da cidade de Cajamar (SP), assim como uniformes mais adequados e luvas mais seguras.

Essa situação absurda se torna ainda mais precária diante do fato de que o número de empregados foi reduzido, o que sobrecarrega ainda mais esses trabalhadores. Os garis também reivindicam o pagamento do vale-refeição, que está atrasado.

Atacando o legítimo direito de greve dos trabalhadores, a empresa disse que foi surpreendida pela "paralisação ilegal, sem nenhuma notificação formal e contra toda regra para manter os serviços essenciais para a população". A empresa disse que irá demitir por justa causa os grevistas. A prefeitura de Luís Fernando Machado, garantindo os interesses dos patrões, também considera a greve ilegal.

Na manhã desta terça-feira (25), os garis se colocaram sentados na frente do portão da empresa, tentando impedir que funcionários da prefeitura fizessem a retirada de caminhões da garagem. Eles também formaram um barreira em outra saída, localizada na avenida Frederico Ozanan. A guarda municipal foi chamada ao local para garantir os interesses dos patrões, liberando a saída dos caminhões.

Pelo menos 15 veículos foram retirados da empresa e foram estacionados em uma garagem da prefeitura, que fica perto da Ponte São João. Nenhum dos veículos foi usado para o serviço de coleta até o momento.

Nós do Esquerda Diário damos todo nosso apoio à essa legítima greve, contra os ataques absurdos da prefeitura e dos patrões que, cheios de lucros e privilégios obtidos através da exploração do suor e sangue desses trabalhadores, empurram estes às piores condições de trabalho, com os piores salários e em meio à pandemia, à inflação, o desemprego, a fome e a miséria.

 
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