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Cortes
Em meio a pandemia, Bolsonaro corta R$ 100 milhões dos ​hospitais das universidades federais
Diego Nunes

O orçamento de 2022 sofreu diversos vetos do presidente Jair Bolsonaro (PL) que segue com sua política de morte em meio a um novo avanço das infecções na pandemia. Os hospitais ligados às universidades federais sofrerão corte orçamentário de 100 milhões de reais e isso afetará diretamente a população trabalhadora e pobre cada vez mais precarizada.

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Foto: Marcello Casal Jr/Ag Brasil

Os vetos publicados no Diário Oficial da União nessa segunda-feira (24) são específicos para o “funcionamento e gestão de instituições hospitalares federais”. Com um corte de R$100 milhões da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) que está sob responsabilidade do MEC (Ministério da Educação). O MEC foi a pasta que teve o segundo maior corte, que foi de 739 milhões de reais, perdendo apenas para o Ministério do Trabalho, que sofreu o corte monumental de 1 bilhão de reais.

O corte de 20,8% no “funcionamento e gestão de instituições hospitalares federais” é gravíssimo no país das filas do osso e desabrigados pelas enchentes, com milhões de brasileiros desempregados e em situação de vulnerabilidade cada vez pior em meio ao avanço de novas variantes do novo coronavírus. Ao mesmo tempo que Bolsonaro tira da saúde, da educação e do Ministério do Trabalho ele mantém 1,885 trilhão de reais para o refinanciamento da fraudulenta dívida pública, de acordo com consultorias do senado e da câmara. Todos esses cortes ao mesmo tempo que deixam intactos os interesses dos capitalistas incluem, no mesmo orçamento publicado, os gastos com o Auxílio Brasil que substitui o Bolsa Família.

É urgente que as grandes centrais sindicais como a CUT, dirigida pelo PT, e CTB, dirigida pelo PCdoB, saiam da paralisia e da espera passiva pelas eleições e construam um plano de lutas unificando estudantes e operários contra a aplicação da reforma do Ensino Médio e contra os cortes nas universidades federais e nos seus hospitais. Somente com nossa força, auto organização e mobilização podemos fazer com que sejam os capitalistas que paguem pela crise lutando por emprego, contra o pagamento da fraudulenta dívida pública e exigindo a taxação das fortunas e confisco dos bens dos grandes sonegadores.

 
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