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Precarização do trabalho
Depois de Gol e Azul, Latam também tem autorização para operar vôos com menos funcionários
Redação

A Anac autorizou a empresa aérea a operar voos com menos funcionários à bordo, frente ao avanço de contaminações da variante Ômicron sobre os trabalhadores aeronautas.

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Foto: Divulgação

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) autorizou a Latam a voar com menos comissários de bordo. Azul e Gol já haviam obtido aval semelhante da agência. As três permissões são temporárias, válidas até março, e serão monitoradas pela Anac.

Nos três casos, as empresas poderão voar com três comissários desde que limitem a 150 o número de assentos por avião. Elas são obrigadas a manter um comissário para cada 50 passageiros. Assim, para voar com três tripulantes, os voos passam a ter número reduzido de passageiros.

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Porém a realidade entre aeronautas e aeroviários no país é mais complexa e delicada do que se parece. Uma pequena parcela dos trabalhadores é liberada enquanto os demais são obrigados a jornadas extenuantes, inclusive sem se alimentarem, que baixam a imunidade e os expõem ainda mais, e são forçados a trabalhar doentes sob constante assédio das chefias das empresas. Uma situação que inclusive acaba expondo os passageiros dessas companhias sanguessugas, que só pensam em garantir seus lucros na pandemia, às custas do emprego e da saúde dos trabalhadores.

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É necessário garantir a liberação remunerada de cada trabalhador doente e abolir as horas extras compulsórias. Assim como a garantia de testagem por parte das empresas e todas as medidas de segurança sanitária necessárias. Mas sabemos que nada disso será garantido sem a auto-organização da categoria de aeroviários e aeronautas, que frente a crise sanitária nos aeroportos, tem como exemplo das próprias categorias que durante a pandemia formaram comissões de higiene e saúde que determinava as condições sanitárias de trabalho e a liberação dos doentes em enfrentamento à patronal.

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