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Militarização no Rio
Ocupação com mil policiais no Jacarezinho dá início ao Cidade Integrada, continuador das UPPs no Rio
Redação

Novo programa de segurança do governo Claudio Castro quer “repaginar” as fracassadas e racistas UPPs. Oito meses após a maior chacina da história fluminense, Jacarezinho foi palco do início da operação, com o cerco por mais de mil policiais militares que assustou a população.

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Foto: Marcos Porto

Quatorze anos após o início das UPPs, que destilaram violência policial e a militarização das favelas e comunidades cariocas, o governo Claudio Castro deu início a mais uma operação de retomada dos territórios sob o controle do tráfico.

O início da operação mostrou que se trata mais uma vez de uma repaginação de fachada, uma vez que a ação se pautou pela ocupação militar da comunidade do Jacarezinho. Se dessa vez não houve as cenas espetaculares de blindados subindo o morro e perseguição a tiro dos traficantes, a estratégia foi a mesma com o estabelecimento de um cerco policial com mais de mil homens e o cumprimento de 42 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão de adolescentes.

Na noite anterior, a ação da polícia já começou com o cerco da área pelo BOPE, visto com apreensão pelos moradores locais, em razão de que há um ano a região era palco da chacina mais letal da história do estado, com a execução de 28 pessoas.

Outras cinco regiões da cidade estão na mira para a realização de novas operações:
Muzema/Tijuquinha/Morro do Banco, no Itanhangá; Cesarão, em Santa Cruz; Pavão-Pavaozinho/Cantagalo, em Copacabana e em Ipanema; Maré; Rio das Pedras.

A estratégia da operação repete a ideia de retomada dos territórios e patrulha ostensiva das áreas, ou seja da militarização da vida dos moradores dessas comunidades feita pelas UPPs e pela intervenção federal sob o estado que fracassaram e apenas produziram repetitivos casos de abuso, violência policial e racismo, com a escalada de mortes pela polícia do estado e militares, como os casos conhecidos de Amarildo e de Evaldo Rosa.

Carolina Cacau se pronunciou no Twitter sobre este assunto.

 
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