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Custo de vida
Inflação fecha 2021 em 10,06% no Brasil, atingindo o bolso das famílias trabalhadoras
Redação

Aumento inflacionário foi puxado por combustíveis, mas atingiu também alimentos e outros produtos básicos. Os trabalhadores, em especial os de renda mais baixa, são os mais atingidos pelos aumentos de preços, que decorrem diretamente da política econômica de Bolsonaro e de Paulo Guedes, apoiados pelas empresas.

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Protesto contra Bolsonaro e a inflação, em São Paulo. (Foto: Bruno Torturra/Divulgação)

Os números do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo IBGE, mostram que os preços aumentaram 10,06% no Brasil em 2021. Em dezembro, os preços aumentaram 0,83% em relação a novembro. Nas regiões pesquisadas, as que tiveram a maior inflação em 2021 foram as regiões metropolitanas de Curitiba (12,73%), Vitória (11,5%) e Porto Alegre (10,99%).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para trabalhadores com renda de até 5 salários mínimos, fechou o ano em 10,16%. O INPC é utilizado para reajustar o salário mínimo, mas pelo terceiro ano seguido, o reajuste foi abaixo da inflação medida, devido a "erros" nas estimativas do Governo Federal. Para 2022, o reajuste do salário mínimo foi de 10,02%.

Leia também: Alta dos preços de 11,39% para os mais pobres: reajuste salarial mensal igual à inflação!

O aumento na inflação foi puxado pelos aumentos nos preços dos combustíveis e dos alimentos, principalmente, mas também dos artigos de vestuário e de produtos para a casa, como móveis. A gasolina acumulou aumento de 47,5% e o etanol, de 62,2%, enquanto o gás de cozinha subiu 37% e a conta de luz aumentou em 21,2%.

Os artigos de vestuário tiveram aumento de 10,3%. Os alimentos e bebidas tiveram aumento de 7,94%, puxados por aumentos em produtos como o café (50,2%), a mandioca (48%) e o açúcar (47,9%).

São 13,5 milhões de desempregados no Brasil, além de mais de 5 milhões de desalentados, segundo os últimos dados do IBGE. O aumento na inflação de produtos básicos, somado ao alto desemprego, a inflação é um grande ataque a renda dos trabalhadores. Por isso, como parte do enfrentamento a crise econômica, é fundamental que os salários tenham um reajuste mensal de acordo com a inflação, para a manutenção de seu poder de compra.

 
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