Em uma coletiva de imprensa na tarde dessa quarta-feira (05), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou a compra de doses pediátricas da vacina para a Covid-19, fabricadas pela farmacêutica norte-americana Pfizer, com uma previsão de por volta de 20 milhões de doses.
Em documento, divulgado à imprensa durante a coletiva, o Ministério também anunciou que não será necessária prescrição médica para vacinação de crianças da faixa etária dos 5 aos 11 anos, retrocedendo em sua postura anterior, mas manteve a "recomendação" de que famílias "ouçam um médico". Além disso, mantém a obrigatoriedade legal de acompanhamento dos pais ou responsáveis ou autorização escrita para a aplicação da vacina - padrão para vacinação de menores.
Na entrevista, Queiroga enfatizou como "a população precisa conhecer os benefícios, mas também os efeitos adversos da vacina" e que "o presidente [Bolsonaro] defende a liberdade das pessoas escolherem se querem ou não se vacinar". Como em outras faixas etárias, a vacinação pediátrica não será obrigatória, e nada foi oficialmente declarado quanto à exigência de comprovante de vacinação para crianças.
Segundo o ministro, a previsão é de que as doses sejam entregues pela Pfizer no aeroporto de Viracopos, em São Paulo, no dia 13 de janeiro.
|