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Greve metrô
Metroviários de BH votam continuar greve em defesa de empregos contra privatização
Redação

Nesta terça-feira (28), os trabalhadores realizaram uma assembleia em que foi votado a continuidade da greve com escala mínima até o dia 17. Os trabalhadores estão em greve desde o dia 23 em defesa de seus empregos contra o projeto de privatização do metrô de Bolsonaro e Zema.

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Os metroviários realizaram uma assembleia nesta terça-feira, um dia depois da audiência de conciliação que acabou sem acordo entre as partes. Eles votaram a continuidade da greve até o dia 17 de janeiro, mantendo a escala mínima conforme imposto pelo TRT.

No dia 17 está marcada uma nova assembleia para discutir sobre a continuidade do movimento.

Os metroviários estão em greve desde o dia 23 em luta contra a privatização, pela garantia de seus empregos e por um metrô público, ampliado e de qualidade. Desde o início da greve, a justiça defende os interesses dos empresários e da patronal, determinado a escala mínima que deve garantir 100% do serviço nos horários de pico.

Leia mais sobre: "É inaceitável a arbitrariedade da justiça pra enfraquecer a greve dos metroviários de BH", diz Flavia Valle

A audiência de conciliação realizada na segunda-feira (27), acabou sem acordo entre as partes, uma vez que a CBTU alegou que não tem responsabilidade sobre a Resolução nº 206, que é de âmbito federal e foi assinada por Paulo Guedes.

Os metroviários entraram em greve contra a resolução do governo federal que transfere os funcionários da CBTU-BH para outras superintendências, o que passa por cima do atual Acordo Coletivo de Trabalho em vigência, não especifica nada sobre futuros acordos coletivos e se liga ao projeto de privatização de Bolsonaro e Zema, pauta que é fortemente rechaçada pelos grevistas.

Esse projeto não é somente um ataque contra os funcionários do metrô, que já estão tendo seus direitos cortados por consequência disso, mas também contra toda a população trabalhadora de Belo Horizonte, que depende direta ou indiretamente deste transporte.

Isso porque a privatização do transporte público tem como consequência a precarização do trabalho dos funcionários do transporte, o aumento dos preços das passagens, e piora da qualidade do serviço.

O Esquerda Diário está à disposição para continuar fortalecendo essa luta e amplificar a voz dos trabalhadores. Após a assembleia, o Esquerda Diário conversou com os metroviários em greve. Veja abaixo um dos relatos:

Veja também: Editorial Minas Gerais: Cobrir de solidariedade a greve de metroviários de BH contra a privatização de Zema e Bolsonaro

 
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