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Greve metrô BH
Metroviários de BH votam continuidade de greve contra ataques e privatização do metrô
Redação

Nesta sexta-feira (24), metroviários de Belo Horizonte realizaram uma assembleia em que foi votada a continuidade da greve que teve início na quinta-feira (23). Os trabalhadores são contrários à privatização do metrô e à resolução do governo federal em relação a transferência dos funcionários da CBTU-BH para outras superintendências.

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Foto: Sindimetro/ Facebook

A assembleia foi realizada nesta sexta-feira, na praça da estação em Belo Horizonte às 10 horas. Os trabalhadores votaram pela continuidade da greve que teve início no dia anterior.

A greve tem adesão quase que total da categoria, paralisou 100% o metrô de Belo Horizonte. A partir das 00h do dia 25, devido a arbitrariedade judicial, o metrô funcionará em escala mínima.

Uma nova audiência pública será realizada no dia segunda-feira (27), quando os trabalhadores em greve farão uma manifestação também marcada e, no dia seguinte, ocorrerá uma nova assembleia para debater os novos rumos da greve.

Os metroviários entraram em greve contra a resolução do governo federal que transfere os funcionários da CBTU-BH para outras superintendências, o que passa por cima do atual Acordo Coletivo de Trabalho em vigência, não especifica nada sobre futuros acordos coletivos e se liga ao projeto de privatização de Bolsonaro e Zema, pauta que é fortemente rechaçada pelos grevistas.

Esse projeto não é somente um ataque contra os funcionários do metrô, que já estão tendo seus direitos cortados por consequência disso, mas também contra toda a população trabalhadora de Belo Horizonte, que depende direta ou indiretamente deste transporte.

Isso porque a privatização do transporte público tem como consequência a precarização do trabalho dos funcionários do transporte, o aumento dos preços das passagens, e piora da qualidade do serviço. Exemplo disso é o caso do Rio de Janeiro onde o preço da passagem de trem chegou a 7 reais, fruto da lógica privatista.

Veja a fala da Maré, estudante da UFMG, militante da Juventude Faísca e do MRT, durante a assembleia dos metroviários:

Esses ataques dos governos contra os trabalhadores tem somente um objetivo: a garantia do lucro dos capitalistas frente. Para isso, buscam privatizar setores estratégicos, como o transporte público, e aplicam várias medidas para que isso seja concretizado. No caso do Metrô de Belo Horizonte, já aumentaram a tarifa de R$1,80 em 2019, para R$4,50 neste ano. Ou seja, com o objetivo de viabilizar a venda do metrô Bolsonaro e Zema aumentaram o preço da passagem ficou mais cara e os passageiros diminuíram.

Somente os trabalhadores organizados em luta são capazes de barrar os ataques desses governos privatistas. Todo apoio à luta dos metroviários!

 
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