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Governo Bolsonaro
"Mortes de crianças estão em patamar baixo", diz Queiroga minimizando mais de 300 mortes
Redação

Ministro da Saúde disse que as mortes de crianças por Covid-19 estão num patamar baixo, o que não implicaria tomadas de decisões emergenciais, como a aprovação da aplicação das vacinas, minimizando o fato de já terem sido vítimas da doença mais de 300 crianças em todo o país.

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Foto: Antonio Molina/Folhapress

Segundo dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe, até 6 de dezembro, foram registradas 301 mortes de crianças entre 5 e 11 anos por Covid-19, desde o começo da pandemia. Mas isso parece não ter tanta importância para o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pois para ele "os óbitos em crianças estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais" e ainda acrescentou: "Particularmente, o Ministério da Saúde tem que tomar suas decisões com base em evidências científicas."

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Em 2020, 2.978 crianças tiveram síndrome respiratória aguda grave (SRAG), e destas, 156 evoluíram para óbito. Neste ano, foram registrados 3.185 casos na faixa etária, e 145 mortes.

O ministério já recebeu recomendação favorável da Anvisa para a aplicação da vacina da Pfizer em crianças. Entretanto, Queiroga anunciou que a pasta só decidirá sobre a inclusão da faixa etária no Programa Nacional de Imunização (PNI) apenas dia 5 de janeiro, e que fará uma consulta pública sobre o tema.

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Na segunda (20), Queiroga havia dito que "a pressa é inimiga da perfeição", e que a prioridade seria "segurança", ao ser questionado se não seria possível antecipar o processo para as últimas semanas deste ano.

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A decisão da Anvisa levou a uma enxurrada de ameaças aos técnicos e diretores da agência, que buscaram a Polícia Federal (PF) por proteção e para a abertura de inquérito, depois de Bolsonaro ameaçar pedir seus nomes em sua live semanal.

 
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