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Patrimônio histórico
Após polêmica, Heineken desiste de construir fábrica perto de sítio arqueológico em MG
Redação

O governo de Minas Gerais tinha autorizado a construção da fábrica dentro de área de proteção ambiental a 800 metros da Lapa Vermelha, onde foi encontrado o fóssil humano mais antigo das Américas, a Luzia.

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A multinacional Heineken desistiu da criminosa construção apoiada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema. A empresa iria construir uma fábrica dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Carste de Lagoa Santa (MG) e Pedro Leopoldo (MG). Mais dados sobre a importÂncia da região arqueológica a nível mundial você pode ler aqui.

A empresa teve concessão mesmo sem autorização do IPhan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural. As obras chegaram a começar, mas foram paradas um mês depois devido a pedido do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Mesmo com os pedidos a Heineken recorreu e conseguiu uma liminar favorável, mas parou as obras após pedido do Iphan que não havia sido consultado, mesmo sendo obrigatório. A empresa sequer tinha mostrado dados sobre os impactos hidro geológicos à região e mesmo assim teve autorização concedida pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado. Além de tudo isso, a população que vive na área não foi consultada sobre a construção.

Devido às polêmicas invadirem até mesmo ares internacionais, a empresa recuou a respeito da construção, não porque se importa com tudo o que significa essa área arqueológica, mas para não afetar seus lucros com uma construção criminosa como essa.

O fóssil de Luzia foi destruído em 2018 no incêndio do Museu Nacional. Incêndio que não foi mero acidente, mas fruto de descaso, falta de investimento em manutenção e cortes feitos pelo governo que estavam destonado para essa área.

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