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Destruição ambiental
Cara de pau sem limites: garimpeiros e pecuaristas querem status de “povos tradicionais”
Redação

Representantes de pecuaristas e garimpeiros entraram com pedido para obter do governo federal o status de "povos tradicionais" para legitimar a degradação e exploração da natureza. Esses mesmo setores que são responsáveis pelo assassinato de povos indígenas, fazem esse pedido cínico em busca de garantir o lucro de grandes empresários.

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Nessa quarta-feira (8), em reunião do Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), órgão que é ligado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, coordenado por Damares Alves, começou-se a ser avaliado o pedido de representantes de garimpeiros e de pecuaristas que desejam obter do governo federal o status de "povos tradicionais". Hoje, essa classificação é concedida a 28 grupos de povos indígenas e quilombolas do país, que têm suas histórias marcadas por ameaças e ataques partidos, muitas vezes, de garimpeiros e pecuaristas.

Essa solicitação foi amplamente rechaçada, o que fez, inclusive, com que a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), também ligada ao ministério de Damares e apontada como incentivadora do pedido, negasse ter patrocinado a demanda e divulgasse ser contra a concessão deste título aos grupos.

Esse pedido de setores que cotidianamente atacam e assassinam povos tradicionais tem como objetivo a legitimação da destruição e degradação feita pelos garimpeiros e pecuaristas em busca de garantir os lucros de grandes empresários.

Desde o começo do governo Bolsonaro, esses setores estão entre os principais apoiadores. Esse pedido de um cinismo absurdo, ocorre no marco da política adotada pelo governo de “passar a boiada”, como disse o próprio ex-ministro do meio ambiente Ricardo Salles, que visa justamente o apoio e a garantia da exploração da natureza por esses setores. Política essa que assassina povos indígenas e desmata a natureza tudo em nome do lucro.

Leia também: Governo Bolsonaro autoriza avanço de garimpo em área preservada na Amazônia

 
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