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Fome
“A renda é menor que o gás”: famílias comem lagartos, carcaças, ossos para matar a fome no RN
Redação

A crise social de regiões do Rio Grande do Norte se intensificou ainda mais com a seca e o descaso do governo com a população em meio à pandemia. Moradores relatam suas situações drásticas, o abandono e a fome, que por vezes é matada com feijão puro.

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Em Senador Elói de Souza, município do RN em estado de calamidade pública, o morador Adailton Oliveira conta que animais estão morrendo de sede e de fome, por um lado devido à seca e por outro devido ao descaso do governo que muitas vezes não paga nem os míseros R$170,00 - só o gás está em R$110,00. “Não dá para nada” diz ele. “Ao invés de deixar a vaca para o urubu e cachorro, a gente tem que comer”, conta o morador sobre animais que tem que ser sacrificados.

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Isso não se dá apenas pela seca, vemos casos como esse de pessoas indo atrás de ossos e carcaças até mesmo dentro de lixos para comer em todo o país. Enquanto o governo está preocupado em manter os lucros dos barões do agronegócio, a população amarga a fome com a alta dos preços da comida. E casos como o de Deojem E. Gomes da Silva, vizinha de Adailton, que diz que não tem nada para comer na geladeira, além de um punhado de feijão, é a realidade de 20 milhões de brasileiros.

A explosão da fome no país que é considerado o celeiro do mundo escancara a política de Bolsonaro e de todo o regime que se aproveita da crise para passar brutais ataques contra a classe trabalhadora e setores oprimidos da população. O resultado desses ataques é a fome, o colapso na saúde e educação, enquanto o agronegócio e outros setores da burguesia veem seus lucros crescerem sem parar.

 
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