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Variante ômicron
Risco de reinfecção pela nova variante ômicron é três vezes maior, segundo estudo sul-africano
Redação

Segundo cientistas da África do Sul, baseando se em coletas do sistema de saúde do país, a nova variante Ômicron tem pelo menos três vezes mais risco de causar reinfecção do que as cepas anteriores.

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De acordo com a cientista Juliet Pulliam, do Centro Sul-Africano para Modelagem e Análise Epidemiológica, e o cientista Harry Moultrie, do Centro Nacional de Doenças Transmissíveis, a pesquisa evidencia “a capacidade da Ômicron de escapar da imunidade de infrações anteriores”, fazendo com que o risco de reinfecção seja três vezes maior do que em outras variantes, como a beta e delta. A análise foi baseada nos dados coletados no sistema de saúde da África do Sul, detectando um significativo aumento nos casos de reinfecção desde os primeiros dias com a nova variante.

“O perfil de risco de reinfecção da Ômicron é substancialmente maior do que o associado às variantes beta e delta durante a segunda e terceira ondas, com o número de reinfecções caindo muito além dos intervalos de previsão”, escreveram Pulliam e Moultrie. “Nossa prioridade mais urgente agora é quantificar a extensão do escape imunológico da Ômicron para imunidade natural e derivada da vacina, bem como sua transmissibilidade em relação a outras variantes e impacto na gravidade da doença.”

Tanto os milhões de casos de mortes pela COVID-19, quanto o surgimento de novas variantes, são fruto da irracionalidade capitalista que faz com que novas doenças surjam aos montes, resultado da falta de investimento em saúde pública em nome do lucro, da contaminação e destruição ambiental com agrotóxicos, dejetos e emissões do efeito estufa proporcionadas por grandes indústrias e pelo agronegócio, e das patentes da vacina que faz com países pobres e da periferia do sistema capitalista (como a África do Sul) tenham sua população exposta ao vírus, facilitando o surgimento de novas variantes, enquanto países imperialistas lucram com essa desigualdade.

Enquanto país dependente e subjugado pelo imperialismo, para enfrentar a crise sanitária da COVID-19 e o governo Bolsonaro-Mourão, é absolutamente necessário travar uma luta anti imperialista, pelo não pagamento da dívida pública e da venda ao capital estrangeiro, que rouba recursos do país diretamente para os bolsos dos grandes capitalistas; e por um massivo investimento em ciência e pesquisas de genoma, em saúde pública, testes e vacinação massivos e produção de leitos de hospital, e medidas que contenham a destruição ambiental e surgimentos de novas doenças e/ou novas variantes das que já existem. Que os capitalistas paguem pela crise!

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