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Violência policial
Família de jovem morto pela PM em Costa Barros no Rio em 2015 segue sem receber a indenização
Redação

Justiça tinha condenado o estado do Rio de Janeiro a pagar indenização de cerca de R$ 600 mil para familiares da vítima em 2020, mas até hoje não receberam nenhum valor.

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Há exatamente seis anos atrás, ocorria mais um episódio de brutalidade policial nas favelas do Rio de Janeiro. Cinco jovens que estavam dentro de um carro foram mortos por 111 tiros disparados pela Polícia Militar no veículo. Os PMs foram presos acusados de adulterarem o cenário do crime e implantar armas para tentar criminalizar os jovens como suspeitos. Esse caso ocorreu em novembro de 2015, e os policiais só foram julgados em novembro de 2019 a 52 anos de prisão.

Em outubro do ano passado a Justiça condenou o estado a pagar uma indenização para a família de uma das vítimas, Carlos Eduardo da Silva de Souza, que tinha apenas 16 anos, R$ 400 mil a sua mãe e R$ 200 mil à irmã da vítima, de 11 anos, além de pensão e das despesas do sepultamento e do processo judicial. Mas como a mãe de Carlos, Adriana Pires da Silva, relatou, esse dinheiro não foi pago até hoje.

Depois de anos esperando sem justiça, a família de Carlos que sofre com as dores da perda ainda sofrem sem ter assistência do estado que foi responsável pela morte de seu filho. Adriana perdeu o emprego após o assassinato e vive de doações.

Esse foi mais um episódio como tantos outros que já vimos de violência policial. Recentemente vimos a chacina no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo/RJ, onde a Polícia assassinou 9 pessoas, com denúncia de que uma das vítimas foi retirada de dentro de casa para ser executada. Vimos também a barbaridade que ocorreu no início do ano na favela do Jacarezinho com mais de 15 mortos, se tornando a maior chacina de toda a história do Rio de Janeiro.

Esse é o Estado genocida de Claudio Castro, como o aval e legitimação do discurso racista e genocida de Bolsonaro e Mourão, sendo o Rio de Janeiro o estado onde a policia mais cometeu chacinas, o que é parte fundamental de uma política de ataques, privatização e aumento da violência policial contra a população negra e pobre.

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