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Perseguição e censura
Mulher é detida arbitrariamente pela PRF por xingar Bolsonaro
Redação

PRF interceptou carro de mulher que xingou Bolsonaro enquanto o mesmo acenava para carros em Resende (RJ)

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Foto: Reprodução

Na manhã do último sábado (27), a Polícia Rodoviária Federal prendeu uma mulher de 40 anos que passava pela via Dutra em Resende, no Rio de Janeiro, simplesmente porque a mulher havia passado xingando Bolsonaro. O acontecimento não é isolado e já vem em uma esteira de outras arbitrariedades e censuras, partidas da polícia contra pessoas que se manifestam contra Bolsonaro. Segundo a polícia, a atuação de perseguição foi justificada com base no crime de injúria, com o xingamento mais expressivo, proferido pela mulher, sendo “Bolsonaro filho da puta”.

A justificativa, no entanto, não esconde o caráter de censura e perseguição por parte da polícia abusiva que, nos últimos anos, atua com máxima repressão para blindar o político reacionário. A prova de que os crimes de injúria nunca foram questão de detenção por parte da PRF, por exemplo, eram os próprios adesivos ofensivos e extremamente misóginos de Dilma Rousseff na época do golpe institucional de 2016, colado nos carros de reacionários machistas, que trafegavam tranquilamente.

O crime de injúria, aqui, serve claramente ao propósito de dar peso à repressão e ao abuso de poder em nome de Bolsonaro, que inclusive é uma das personas políticas mais injuriosas dos últimos tempos, proferindo frases misóginas, racistas e ofensivas contra diversas pessoas, em especial, mulheres.

 
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