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Lixão ao céu aberto
Ex-ministro de Bolsonaro e general reacionário, Santos Cruz, se filia ao Podemos de Moro
Júlio Dandão

O Podemos está virando o lixão ao céu aberto do bolsonarismo arrependido. Depois de Moro e Dallagnol, agora é a vez do general Carlos Alberto Santos Cruz se filiar à sigla.

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Decadentes em 2018, com a participação bizarra de seu candidato Álvaro Dias nos debates presidenciais, o Podemos se lança a uma nova empreitada de decadência: a dos ex-bolsonaristas arrependidos. E falando em decadência e arrependimento, a cena toda parece muito a música de Angela Maria, a Rainha do Rádio da década de 1950, A Nave dos Arrependidos.

Santos Cruz se tornou um “crítico” do governo Bolsonaro após o escândalo do Coaf, mas antes ajudou a eleger Bolsonaro, foi ministro-chefe da Secretaria de Governo do governo e apoiou tintim por tintim das reformas neoliberais e privatizações feitas pelo capitão. No teatrão protagonizado pelos militares, Santos Cruz cumpre o papel de ‘good cop’, semelhante ao de Mourão, mas agora fora do governo e no papel de adversário no pleito de 2022.

Além de apoiar as desgraças que o governo fez com o povo brasileiro, o general da reserva também foi comandante da ONU no Haiti e no Congo, nas intervenções racistas que o exército brasileiro fez durante os governos do PT e Temer.

Chegou a comandar a Minustah de 2006 a 2009, no Haiti (após Heleno), e em 2013 comandou a MONUSCO (Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo). Sob seu comando, mais de 20 mil soldados de diferentes países eram subordinados.

Corre por aí que o general pode vir a ser vice na chapa de Moro. A junção entre os reacionários ‘partido judiciário’ e alas do ‘militar’ seria o desejo de Globo e associados em repetir 2018 de um jeito diferente, o 2018 “que daria certo”.

Nós sabemos que de onde menos se espera, é da onde menos vem mesmo. Independentemente se vice ou outro cargo, Santos Cruz no Podemos reitera o aspecto reacionário desse partido que busca dar novos ares à direita em 2022 para seguir seus planos draconianos de venda e rapina do país.

 
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