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Raposa Serra do Sol
Saído da COP-26, Bolsonaro fala em construir hidrelétrica em reserva indígena
Redação

Em solenidade para anunciar a ampliação das absurdas escolas cívico-militares, o presidente Jair Bolsonaro deu um discurso com diversos ataques aos povos indígenas, como a defesa de construção de hidrelétricas na reserva indígena Raposa Serra do Sol e a abertura dos territórios indígenas a mineração e a agricultura.

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(Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

A solenidade ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com a presença de ministros como Milton Ribeiro e o general Heleno, além do senador Fernando Collor (PROS).

Em um discurso permeado por absurdos, Bolsonaro disse que visitou o vale do rio Cotingo, em Roraima, na região da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Ele defendeu, ainda, que os indígenas "possam trabalhar suas terras". Para Bolsonaro, "trabalhar as terras" seria a construção de várias hidrelétricas na reserva indígena.

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Ele afirmou que seria possível explorar potássio na foz do Rio Madeira, onde também existem terras indígenas. Este potássio poderia evitar a crise energética, em suas palavras. Dizendo que os "indígenas querem liberdade", defendeu a agricultura e o garimpo em terras indígenas. Baseado nessas afirmações, Bolsonaro defendeu o Marco Temporal que rouba terras indígenas.

Os verdadeiros interessados, no entanto, na exploração das terras indígenas são as grandes mineradoras e o agronegócio, que avançam sobre essas terras, resultando no assassinato de indígenas e na destruição ambiental que impede que esta população mantenha suas formas de vida.

 
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