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Ultradireita chilena
Aliado de candidato chileno Kast diz que estupradores de “mulheres feias” merecem “medalha”
Redação

Johannes Kaiser, deputado eleito pelo partido do ultradireitista José Antonio Kast, diz que homens que estupram “mulheres feias” merecem uma “medalha”. Kast é um dos dois candidatos que passaram ao segundo turno das eleições presidenciais do Chile. Além de reivindicar Bolsonaro, ele reivindica também o sanguinário ditador neoliberal Pinochet. Qualquer semelhança com a misoginia e o racismo de Bolsonaro não é mera coincidência, pois fazem parte de um mesmo projeto ultradireitista e neoliberal para a América Latina.

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Imagem: Reprodução/Twitter @rogeriotomazjr

Em entrevista, o político que se autodenomina Lord Kaiser, afirmou:

“Você já deve ter se dado conta que há um grupo de mulheres especialmente feias, onde eu realmente diria que, se você é o estuprador, merece uma medalha de honra do Congresso dos Estados Unidos por coragem diante do inimigo”.

Exalando toda a misoginia nojenta típica da direita e extrema-direita, que no Brasil já vimos várias vezes ser vomitado por Bolsonaro, Kaizer disse que a percepção de que mulheres estão sendo violadas e oprimidas no Chile é uma invenção das mulheres do país, “sobretudo das mais feias”. Veja o vídeo:

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Kaiser foi eleito deputado no Chile pelo Partido Republicano, mesmo partido de Kast, chamado de “Bolsonaro chileno”. O deputado foi eleito atacando mulheres e imigrantes, e alega que todas as declarações são “sarcasmo” retirado do contexto. Qualquer semelhança com a misoginia e o racismo de Bolsonaro não é mera coincidência, pois fazem parte de um mesmo projeto ultradireitista e neoliberal para a América Latina, que também se expressa por exemplo com Milei na Argentina, e que busca aumentar ainda mais os ataques contra as mulheres, negros, indígenas, imigrantes, LGBT’s e toda a classe trabalhadora, que já eram realizados pelos anteriores governos pós-neoliberais ou os de direita, como Piñera no Chile.

José Antonio Kast, ex-senador, atual presidente do Partido Republicano, é um dos dois candidatos que passaram ao segundo turno das eleições presidenciais do Chile. Além de reivindicar Bolsonaro, ele reivindica também o sanguinário ditador neoliberal Pinochet, como já era de se esperar.

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Na semana passada, por exemplo, afirmou que a ditadura de Pinochet não foi uma ditadura.

“Creio que a Nicarágua representa exatamente o que não ocorreu no Chile de Pinochet, foram organizadas eleições democráticas e não se impediram os opositores políticos”, afirmou. Ele ainda justifica que a ditadura de Pinochet teve “transição democrática”.

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