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Nesse 20N, confira nove (das inúmeras) falas racistas de Bolsonaro
Redação

Racista, misógino, homofóbico, são diversos os adjetivos para caracterizar o presidente que governa o regime pós golpe institucional e que implementa ataques aos trabalhadores. Nesse 20N trazemos 9 falas que ressaltam a importância de derrubar Bolsonaro e seu racismo.

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Imagem: Estadão Conteúdo

Desde bem antes de ser eleito, o capitão Jair Bolsonaro, colecionou inúmeras declarações discriminatórias ao longo de sua carreira política. A seguir, enumeramos algumas de cunho abertamente racista:

1: "Foi bem criado"

Em 2011, ao participar de um quadro do extinto programa CQC, quando perguntado por Preta Gil o que faria se seu filho casasse com uma mulher negra, Bolsonaro afirmou que não corria esse risco, pois seu filho "foi bem criado".

2. "Quem usa cota, no meu entender está assinando embaixo que é incompetente. Eu não entraria num avião pilotado por um cotista. Nem aceitaria ser operado por um médico cotista."

Essa frase também foi proferida ao programa CQC, em 2011, onde complementou que é contra as cotas raciais por entender que o ingresso em universidades e concursos públicos deve ser por "mérito".

Ainda no mesmo ano em outra edição do programa CQC, disse que não há uma dívida histórica do Brasil com os negros. Em 2015 fez declarações ao Estadão, nas quais reiterava que continuava com a mesma posição ser contra as cotas raciais. Ao afirmar:

3. "Que dívida? Eu nunca escravizei ninguém na minha vida [...] O negro não é melhor do que eu, e nem sou melhor do que o negro".

Em abril de 2017, já como pré-candidato ao planalto, ao participar de uma atividade no Clube Hebraica no Rio de Janeiro, em seu discurso, ele demonstrou seu ódio aos negros mais uma vez. Bolsonaro afirmou que os negros quilombolas:

4: "Não servem para nada, nem para procriadores servem mais".

E na mesma atividade, continuou afirmando:

5: "O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas"

Em outubro de 2017, Bolsonaro chegou a ser condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil (ação que pedia R$ 300 mil reais) para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, em uma ação feita pelo Ministério Público Federal para as comunidades quilombolas.

Desde então passou de forma asquerosa a medir negros em “arrobas”. Até mesmo os seus apoiadores, como o deputado Hélio Lopes (PSL-RJ), que é negro, passou pela comparação com a unidade de medida utilizada para aferir peso de bois. Em uma live realizada em agosto de 2020, ao lado de Hélio Lopes e da também racista, misógina e homofóbica, ministra Damares Alves, Bolsonaro questionou:

6: "Ô Hélio, tudo bem, Hélio? Tranquilo aí? Você pesa quantas arrobas, Hélio?"

Sete meses antes dessa live um outro apoiador de Bolsonaro, que encontrou o racista no famigerado “cercadinho”, afirmou que ele era o “melhor presidente do Brasil”, em troca o admirador ouviu:

7: "E você está com oito arrobas".

Em 2018, ao ser abordado acerca de suas falas cheias de ódio e discriminação, afirmou:

8: "Isso não pode continuar existindo. Tudo é coitadismo. Coitado do negro, coitado da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino, coitado do piauiense. Vamos acabar com isso".

Em julho deste ano, Bolsonaro voltou a atacar mais um de seus apoiadores no “cercadinho” e comparou o cabelo black power de um rapaz a um “criatório de baratas”:

9: Como é que está a criação de barata aí? Olha o criador de barata aqui”. Aos risos, complementou: “você não pode tomar ivermectina, vai matar todos os seus piolhos”.

As falas racistas de Bolsonaro vem acompanhadas da certeza da impunidade. O racismo é um dos sustentáculos do capitalismo, que se utiliza desta forma de opressão para dividir a classe trabalhadora e explorar mais este setor da população, que frente a atual crise econômica, são, no país com a maior população negra fora da África, os que mais sofrem, sobretudo as mulheres negras.

Portanto, a nossa luta nesse 20N, deve ser em prol da derrubada de Bolsonaro, mas também do não menos racista Mourão, dos militares e desse regime golpista que é responsável por cenas absurdas, como as filas do osso e do lixo.

Nesse sentido, devemos lutar pela unidade do povo negro com os trabalhadores e o conjunto dos oprimidos e nos inspirarmos na experiência de luta de Zumbi dos Palmares, Dandara e tantos e tantas outras escravizadas que deram suas vidas na luta pela liberdade e contra o regime escravista, bem como nas lutas operárias nacionais e internacional.

Leia também: Contra Bolsonaro, Mourão, a fome, a precarização e as chacinas, faremos Palmares de novo!

 
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