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Eleições 2022
Lula confirma chance de chapa com golpista Alckmin em 2022
Gabriel Rodrigues
Estudante de Medicina da UEMG

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de Alckimin ser vice em possível chapa para 2022, Lula respondeu: "não há nada que aconteceu entre mim e o Alckmin que não possa, sabe, ser reconciliado". O ex-presidente deixa claro que quer governar com a direita golpista e neoliberal, responsável pelas reformas que atacam os direitos dos trabalhadores, assim como o próprio PT atacou.

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Foto: Maurício Lima/AFP

Nessa segunda-feira, em coletiva no Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica, onde Lula participa da Conferência de Alto Nível da América Latina, uma jornalista perguntou ao ex-presidente sobre uma possível chapa em 2022 com o tucano Geraldo Alckmin.

Lula não só não descartou a possibilidade de uma chapa com o tucano, que agora está de saída do PSDB, como fez elogios a ele:

"O vice é uma pessoa que tem que ser levada muito a sério na relação com o presidente, porque o vice pode ser presidente. Podem acontecer muitas coisas. E, depois, o vice tem que ser uma pessoa que soma com o presidente e não que diverge com o presidente. Tenho uma extraordinária relação de respeito com o Alckmin. Fui presidente quando ele foi governador. Conversamos muito. Não há nada que aconteceu entre mim e o Alckmin que não possa, sabe, ser reconciliado. Não há"

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Apesar de Lula em seguida dizer que sua candidatura ainda não foi confirmada e que ainda não está a procura de vice, já pode-se observar movimentações e aproximações de Lula com vários setores da direita golpista, como José Sarney (MDB), Tasso Jereissati (PSDB), FHC (PSDB e Geraldo Alckmin (PSDB) visando as eleições do ano que vem.

"Não estou discutindo vice ainda, porque não discuti a minha candidatura. Quando eu definir ser candidato, aí sim, vou sair a campo para procurar alguém para ser vice",

"Quando não há ofensa moral, quando não há uma ofensa pessoal, acho que nas divergências políticas todo mundo joga bruto, porque todo mundo quer ganhar. Disputei as eleições de 2006 com o Alckmin, mas quero lhe dizer que tenho profundo respeito pelo Alckmin", finalizou Lula sobre Alckmin.

A conciliação de Lula alcança níveis cada vez maiores. Para se eleger, ele demonstra para as elites que não irá enfrentar as reformas e ataques que foram colocados nos últimos anos desde o golpe. Alckmin é representante dos ataques que Bolsonaro está aplicando nesse momento, das reformas neoliberais às privatizações.

Essas aproximações visando 2022 mostram que Lula está mais perto de servir as elites que a classe trabalhadora.

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