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Precarização do trabalho
Mais de 2 mil vigilantes terceirizados estão em greve no DF contra atraso de salários
Rosa Linh
Estudante de Relações Internacionais na UnB

Cerca de 2,7 mil vigilantes da área da saúde do DF estão sem receber o salário deste mês. Por isso, mais de 2 mil trabalhadores estão em greve desde quarta.

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O Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) começou, nesta quarta-feira (10/11), uma greve por falta de pagamento deste mês desde o quinto dia útil a 2,7 mil funcionários. Os trabalhadores são terceirizados das empresas Aval, Ipanema, Brasília e Visan. Elas são responsáveis por prestar serviços à Secretaria de Saúde (SES-DF).

São esses vigilantes que garantem a segurança do trabalho dos profissionais da saúde, linha de frente em diversos hospitais regionais, como o de Sobradinho, Guará, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia, o Materno Infantil de Brasília (Hmib), a Farmácia de Alto Custo e tantos outros.

A patronal atrasa os salários, ameaçando deixar as famílias desses trabalhadores sem comida na mesa; enquanto isso, elas fazem lucros exorbitantes em cima do trabalho precário e tercerizado. Mas claro, isso ocorre com ampla conivência do GDF do reacionário Ibaneis, que mantém contrato com a empresa, sempre garantindo seus lucros, assim como faz com a BRA Serviços, empresa terceirizada que atrasou mais de uma vez esse ano o salário dos terceirizados da limpeza hospital - esses que arrancaram na luta, hoje, o pagamento de seus salários.

Os recorrentes atrasos de salários, a precarização do trabalho, a fome e o desemprego são a realidade de uma esmagadora maioria da classe trabalhadora e do povo pobre brasileiro, fruto dos ataques de Bolsonaro, dos militares e de todo o conjunto desse regime político podre, como o multimilionário Ibaneis. Nesse sentido, a greve dos vigilantes terceirizados e das terceirizadas da limpeza mostra o caminho, de que para derrotar os ataques é preciso lutar! Está na hora das centrais sindicais unificarem a luta dos vigilantes em greve desde quarta, a dos povos indígenas no acampamento Levante pela Democracia, e todos os focos de resistência no país, organizando um plano de lutas nacionais contra Bolsonaro, Mourão e todos os ataques. Nesse caminho, é fundamental levantar, inclusive, demandas necessárias como a efetivação de todos os terceirizados sem necessidade de concurso público, bem como a repartição das horas e postos de trabalho entre empregados e desempregados, com reajuste salarial de acordo com a inflação.

 
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