www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
PEC do Calote
Governo aprova PEC dos Precatórios no 2º turno, mantendo promessa de bilhões a deputados
Redação

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira, 9, o texto-base da PEC dos Precatórios em segundo turno por 323 votos a 172. Com o resultado, o governo conseguiu manter a espinha dorsal da chamada PEC do Calote, que através do não pagamento de sentenças judiciais, inclusive com professores e demais servidores, amplia o limite para as despesas no Orçamento de 2022.

Ver online

Com a maior presença de parlamentares na Casa, o governo ampliou a vantagem obtida na votação em primeiro turno de 312 votos a 144. Novamente, parlamentares do PDT e PSB deram votos favoráveis ao projeto, 14 ao todo.

A PEC dos Precatórios libera R$ 91,6 bilhões de espaço no Orçamento de 2022 e é essencial para tirar do papel o Auxílio Brasil de R$ 400, indispensável para as pretensões eleitorais do presidente Jair Bolsonaro, que faz demagogia com a miséria e a fome das famílias mais vulneráveis. A data de término do auxílio inclusive coincide com as eleições.

A manobra do governo para driblar o Teto de Gastos revela a perversidade desse mecanismo que asfixia os investimentos em saúde e educação, além de outros gastos sociais. Porém, além de beneficiar eleitoralmente Bolsonaro, essa manobra também beneficia os deputados que votaram a favor para receberem as emendas do orçamento secreto, que também será potencializado com o drible no Teto dos Gastos. Esse orçamento secreto, as emendas do relator, foram objeto de discussão no STF, que votou por 4 a 2 pela suspensão dele.

Pode te interessar: Contra a PEC dos Precatórios e o Teto de Gastos, combater a crise unificando a classe trabalhadora

PEC dos Precatórios: divergências burguesas não apagam o acordo pelo ajuste

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), segurou a votação para garantir que o número máximo de deputados desse o seu voto. Com um quórum maior, o governo teria mais segurança de que manteria no texto o recálculo do teto. Após a tensão, o placar de 316 a 174 permitiu ao governo respirar aliviado.

Além da promessa de recursos de emendas a aliados, a base governista mobilizou um exército de prefeitos, que foram à Câmara dos Deputados e percorreram gabinetes de lideranças. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, afirmou que negociou com Lira o apoio dos prefeitos à PEC - que inclui um parcelamento de dívidas previdenciárias das prefeituras. "Estamos focados, são quase R$ 36 bilhões a menos (no valor da dívida) e 240 meses para pagar", disse.

Com informações da Agência Estado

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui