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Desemprego
45% dos moradores de favelas ficaram sem emprego em meio à pandemia, mostra FGV
Redação

Alta no desemprego anda lado a lado com a alta da fome que o país vive, que também afeta abruptamente as famílias mais pobres. Ao mesmo tempo, a lista de bilionários da Forbes em 2021 já conta com 40 novos brasileiros.

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(Arisson Marinho/CORREIO)

A pesquisa foi uma parceria entre a Fundação Getúlio Vargas e a ONG TETO, que além da taxa de desemprego também revelou que 46,5% das famílias de regiões pobres de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Paraná e Minas Gerais têm dificuldade para comprar comida e 58% não compram mais alimentos que eram habituais devido ao desemprego e inflação.

A pesquisa também mostrou que 60% dos moradores recebiam o auxílio emergencial do governo, o que sinaliza um agravamento na situação já que o auxílio teve fim, deixando ainda mais pessoas desamparadas e à mercê da fome. 56% dos moradores afirmaram que receberam ajuda de ONGs e entidades do tipo. A pesquisa foi feita em 31 comunidades brasileiras e revelou também como toda essa situação de pandemia e ataques aos trabalhadores e pessoas pobres afetou em perdas emocionais devido à solidão, fome, falta de emprego.

O pesquisador da FGV Cepesp, Leonardo Bueno, apontou também para a precariedade das moradias como um dos fatores que agravou a propagação do coronavírus. “Foi difícil para essa população se manter isolada e protegida no auge da crise.” A pesquisa mostrou que os piores motivos para manter o isolamento foram: falta de lazer (30%); falta de trabalho e renda (22,7%); solidão e depressão (14,7%); Infraestrutura e moradia (5,6%) e fome (2,7%).

 
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