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Zigue-zague trabalhista
Ciro Gomes suspende pré-candidatura após PDT votar junto com o bolsonarismo na PEC dos precatórios
Júlio Dandão

O trabalhista Ciro Gomes, candidato à presidência pelo PDT em 2018, anunciou suspensão da sua pré-candidatura para 2022 após seu partido votar em peso a favor da PEC dos precatórios.

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Ciro Gomes foi candidato à presidência em 2018 e obteve o terceiro lugar, com 12,47% dos votos, totalizando 13.344.366 votos. Sua chapa era composta com Katia Abreu, também conhecida como "motosserra de ouro", líder do arcaico e reacionário agronegócio brasileiro.

Ciro coleciona polêmicas, recentemente vem tentando incindir nos votos da extrema-direita e da direita ao se colocar a favor do golpe de 2016. Na época, Ciro se colocou contra o golpe, mas hoje, para tentar ganhar votos do bolsonarismo, declarou arrependimento e afirmou que estava correto o golpe. Uma espécie de atraso do atraso, um Barrichello às avessas. Enquanto Lula e o PT estão perdoando golpistas por todo o país, Ciro está diretamente apoiando o golpe.

Agora a suspensão de Ciro chama atenção pelos dois pesos e duas medidas. Parlamentares do PDT já votaram a favor da reforma da previdência, da PEC Emergencial e vários outros ataques contra os trabalhadores e a população. Agora sobre os precatórios, Ciro decide suspender a pré-candidatura. Será pressão ou reconhecimento de iminente derrota em 2022?

Veja tweet de Ciro abaixo:

Apesar de Ciro Gomes ser um árduo defensor dos interesses da elite econômica do país, do agronegócio e também da indústria, os flertes entre Ciro e a direita não são maiores do que os de Lula. O ex-presidente vem se reunindo com a cúpula golpista do MDB, oligarcas reacionários do nordeste, e mais recentemente flertando com o tucano Geraldo Alckmin numa possível chapa para 2022. Apesar da demagogia, o flerte com o golpismo é generalizado e ambos estão se aliando com setores que hoje votam e apoiam boa parte dos ataques de Bolsonaro contra a população.

 
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