Vista aérea do Tepar.
Na manhã desta quarta-feira (3/11), petroleiros do Terminal Aquaviário da Transpetro/Petrobras de Paranaguá (Tepar) bloquearam todas as vias de acesso ao terminal, durante visita do diretor de dutos e terminais da Transpetro, Benício Antunes. A manifestação foi organizada pelo Sindipetro PR e SC.
Os trabalhadores denunciam que, devido a cortes de gastos, não há manutenção adequada, em um terminal que opera com produtos altamente inflamáveis. Eles dizem que há uma degradação evidente das instalações e que o Tepar "se tornou uma bomba relógio."
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Além disso, eles denunciam a diminuição do número de trabalhadores na unidade e o arrocho salarial, enquanto os altos diretores da companhia ganham centenas de milhares por mês. Denunciaram, também, a atual política de preços da Petrobras, que levou a gasolina a custar mais de 7 reais o litro em diversos estados.
A luta dos petroleiros é fundamental para enfrentar a privatização da Petrobras, que leva ao altos preços dos combustíveis e a precarização do trabalho na empresa. Recentemente, a Petrobras pagou R$ 32 bilhões em dividendos aos seus acionistas, enquanto mantém esta "bomba relógio" no Paraná.
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