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Bolsonarismo repugnante
ʹMARIELE DE FRANCO PENEIRAʹ: Hackers bolsonaristas destilam ódio nojento a Marielle no Ifood
Redação

Hack aconteceu após empresa encerrar patrocínio do youtuber racista Monark, do Flow Podcast. Hackers bolsonaristas alteraram nomes dos restaurantes, fazendo mais um dos ataques grotescos do bolsonarismo contra a lutadora Marielle Franco, também alterando os nomes para ’VACINA MATA’, ’BOLSONARO 2022’, entre outros. Ao mesmo tempo sabemos que a Ifood encerrou o patrocínio mas não tem nada de antirracista, já que ela superexplora um batalhão de jovens negros no Brasil inteiro.

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Imagem: Print/Twitter @bcf1987

Os ataques aconteceram na noite de ontem (02), com nomes de restaurantes e estabelecimentos comerciais alterados com ataques e à ex-vereadora Marielle Franco, do PSOL, e também ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assim como falas negacionistas contra as vacinas.

O iFood diz que 6% dos estabelecimentos cadastrados sofreram a alteração, e que "o incidente foi causado por meio da conta de um funcionário de uma empresa prestadora de serviço de atendimento que tinha permissão para ajustar informações cadastrais dos restaurantes na plataforma, e que o fez de forma indevida."

A empresa encerrou o patrocínio com o youtuber racista Monark (Bruno Aiub), que tentava naturalizar o racismo, fazendo comentários absurdos no seu perfil do Twitter, dizendo por exemplo que "Opiniões não matam. Vai ver no necrotério se alguém teve uma crise aguda de opinião e morreu. É a ação que faz o crime e não a opinião”.

“Flow só perdeu patrocínio por que hoje as empresas de marketing morrem de medo dessa galera canceladora, minha opinião ainda é que liberdade de expressão é também permitir que ideias preconceituosas sejam expressadas até para que possam ser corrigidas”, escreveu o apresentador do podcast.

Monark é mais uma figura pública tacanha que quer mascarar como opinião o seu discurso racista contra as massas negras, ou seja, a opinião de que os negros e negras devem ser silenciados e brutalmente oprimidos, como já acontece diariamente, sendo mortos diariamente pelas mãos do Estado, empurrados para a miséria, para a fome, para o desemprego e para os piores postos de trabalho, entre outras mazelas do capitalismo.

Mas, ao mesmo tempo não podemos ter ilusão nenhuma na iFood, que não tem nada de antirracista, pois a empresa superexplora milhares de jovens negros no Brasil inteiro, em sua maioria das periferias e dos bairros pobres, que andam dezenas de quilometros por dia com uma bag nas costas, sem direitos e sem vínculos, recebendo salários baixíssimos, geralmente abaixo de um salário mínimo.

 
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