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COP26
“Enquanto vocês fecham os olhos para a realidade, defensores da terra foram assassinados”, disse indígena brasileira
Redação

A ativista indígena brasileira, Txai Suruí, participou da abertura da Conferência da Cúpula do Clima (COP26).

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Imagem: Reprodução

Nesta segunda, 1º, a ativista indígena brasileira, Txai Suruí, da etnia Paiter Suruí nativa da região de Rondônia, participou da abertura da COP26 denunciando os assassinatos de ativistas defensores da terra, cobrando medidas imediatas dos governantes para combater a crise climática. Ela citou o caso do assassinato do indígena Ari Uru-Eu-Wau-Wau, que atuava denunciando as extrações ilegais de madeira na aldeia onde morava.

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A jovem também colocou a urgência de combater a crise climática e declarou que “hoje o clima está esquentando, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, nossas plantações não florescem como antes. A Terra está falando, ela nos diz que não temos mais tempo”

“Vamos frear as emissões de promessas mentirosas e irresponsáveis, vamos acabar com a poluição de promessas vazias e vamos lutar por um futuro e presente habitáveis"

Não está nas mãos dos grandes capitalistas a saída para a aguda crise climática que está em curso, no entanto, a presença da jovem indígena na abertura da COP26 mostra o impacto que tem a luta indígena, que pode cumprir um papel fundamental na luta contra a devastação capitalista.

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