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Violência policial
"Só vagabundos reclamarão", Eduardo Bolsonaro e Zema celebram massacre em Varginha
Redação

O governador, Romeu Zema, e o deputado federal, Eduardo Bolsonaro, correram para parabenizar a PM mineira que produziu um massacre em Varginha, com 25 mortos em operação que investigava a atuação de quadrilha de roubo de bancos.

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Enquanto a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promete investigar o verdadeiro massacre que ocorreu na madrugada deste domingo (31), em Varginha, Minas Gerais, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), celebrou a violência.

“Nenhum policial morto. Parabéns Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar de Minas Gerais. Fiquem tranquilos, só vagabundos reclamarão. Grande Dia”, postou o filho do presidente, grande incentivador da violência policial.

O governador de MG, Romeu Zema (NOVO), também buscou capitalizar a ação bárbara da polícia, "Em Minas a criminalidade não tem vez". Além disso, Zema condecorou os policiais como "heróis", disputando a base policial como bom bolsonarista que é.

Uma ação das polícias Militar e Rodoviária Federal, do estado Minas, que ocorreu na madrugada de domingo, em Varginha, deixou 25 mortos. Na operação, nenhum policial foi morto ou ferido.

Veja mais: "Teve uma resposta satisfatória", diz tenente após chacina policial que matou 25 em Varginha

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) irá investigar a operação.

Apesar de nenhum policial ter sido ferido, as declarações dos policiais dizem que foram recebidos por tiros, que havia grande armamento no local, que eram planejados assaltos bancários na região e que realizaram as ações em dois locais, via denúncias anônimas.

O que sabemos de fato, é que a polícia racista que bateu recordes de assassinatos em 2020 em plena pandemia, matando jovens trabalhadores, pais de família e até crianças em escolas, dessa vez, supostamente investigou, já julgou e deu a sentença, matando 25 pessoas e desprezando todo e qualquer direito de se defender que ainda resta ao menos nas legislações do país.

 
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