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Coronavírus
Pandemia da covid atinge a marca de 5 milhões de mortos no mundo
Redação

Mundo chega a 5 milhões de óbitos, ocupando o Brasil o 2º lugar no ranking. Avanço da vacinação freia a curva de mortos, mas desigualdade do acesso à vacina no mundo é um problema.

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Após quase dois anos de pandemia, com avanço da vacinação e a queda de mortos e casos, o mundo atingiu nesta segunda-feira, 1º de novembro, a marca de 5 milhões de mortes pela covid-19, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins (EUA). Esse número é um pouco menor do que a soma da população dos Estados de Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia (5,8 milhões de habitantes).

O número, porém, deve ser significativamente maior do que as estatísticas oficiais conseguem detectar. Isso por causa da testagem irregular ao redor do mundo e das mortes que ocorrem em casa, sem atenção médica.

O Brasil figura, em números absolutos, na segunda posição do ranking de mortos no mundo, com mais de 607 mil vítimas da covid - cerca de 12% das mortes no mundo.

O País fica só atrás dos Estados Unidos, que acumulam cerca de 745 mil vidas perdidas.

Ao mesmo tempo que o número de mortos atinge 5 milhões, o de casos alcança os 246 milhões de diagnósticos. Desses, 21 milhões são de brasileiros, conforme a plataforma Our World in Data.

De um modo geral, neste momento, a tendência mundial é de queda da curva de mortes e casos devido ao avanço da vacinação. No entanto, a desinformação sobre a vacina tem influenciado negativamente os resultados de alguns países, que apresentam um cenário preocupante, como Rússia, Ucrânia e outras partes do leste Europeu.

Para se ter uma ideia, somente 17% da população adulta ucraniana está vacinada; na Armênia, a mesma taxa é de 7%.

Os dados da Universidade Johns Hopkins destacam que quase metade da população mundial (49,4%) já recebeu ao menos uma dose da vacina contra a covid. Foram, globalmente, mais de sete bilhões de doses já administradas, em uma média diária que ultrapassa as 25 milhões de aplicações.

No entanto, o avanço da vacinação é desproporcional ao redor do globo: somente 3,6% das pessoas de países pobres receberam o imunizante. Isso preocupa especialistas que temem pelo surgimento de uma variante do vírus que "escape" das vacinas existentes.

Essa desigualdade no acesso às vacinas expõe as disputas geopolíticas pela vacinação, em que os países centrais monopolizam os imunizantes em detrimento dos países periféricos. Além disso o lucro das empresas farmacêuticas prevalece sobre o interesse da população mundial. Bilhões de pessoas poderiam ser salvas com a quebra das patentes e a produção das vacinas de forma generalizada para todos.

Com informações agência Estado

 
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